[Verso 1: Naan]
Me lembro do primeiro dia, chorando minhas nostalgias
Com a magia de fazer o que nunca fazem
Me perguntei se era possível, um sorriso, uma luz incrível
Fez com que as coisas muda**em
Eu naquela, preocupado tava cheio de conta
Pensativo no buzão e você tava n'outra ponta
Lendo um livro qualquer, com um pensamento qualquer
E 2 sacolas cheias de compras
Levantei, cheguei mais perto pra poder observar
Minha vontade foi de perguntar: como é que cê ta?
Ta cansada? Ta vindo do trampo? Cê faz o que?
Mas com medo de perder eu não quis a**ustar
Você tava concentrada, eu tava encantado
Não sei se tava acompanhada, sem saber de nada
Nem sabia se seria ousadia demais
Perguntar, talvez fosse envergonhada
Eu só queria te mandar a real
Talvez pegar um telefone ou uma rede social
Bolando a abordagem, calculando essa viagem
Mas daí você levantou e puxou o sinal
O chão tremeu, sem te conhecer eu já temia
Não te conhecer talvez fosse tudo que eu procurava
Pa**ei na sua frente antes de você descer
Pra te seguir, aprendi isso com o homem que copiava
Eu fui devagarzinho, parei no barzinho da esquina
Olhei pra trás disfarçando com uma lata de Coca-cola
Você veio caminhando com seu jeito de menina
E eu perguntei: Quer uma força com as sacolas?
Com um olhar meio inocente me falou:
"Não precisa, ta tranquilo", agradeceu e pa**ou
3 segundos estáticos, meu mundo não girou
Perdi a chance de te conhecer, coração apertou
E eu fui pra casa pensando, panguando
Querendo resolver os problemas, fui a Marte tipo em Doom
Liguei meu notebook, te caçei, procurei
Na esperança de ter algum amigo em comum
Mas nada, sem nome, telefone, sobrenome
Esse homem era só você na cabeça
Querendo saber o que tocava no seu fone
Sua polo da Tommy e seu perfume de framboesa
Fui tirar um cochilo, antes do show, pra descansar
Guardar energias pra mais um dia de trampo
Fui dormir pensando em você naquele banco
Eu sei... Talvez por isso que sonhei
[Refrão: Di Castro]
Foi no buzão, onde eles se viram primeira vez
O que ele faz, onde ela mora, o que vai acontecer eu já sei
Foi no buzão, onde eles se viram na primeira vez
Onde ele mora, o que ela faz, o que vai acontecer eu já sei
[Verso 2: Naan]
Ah se eu tivesse uma máquina do tempo
Pra voltar e mudar algo daquele momento
Perguntar o seu nome e não dar outro vexame
Desejei por um momento uns olhos de Shinigami
Como um mal vendedor, eu pequei na abordagem
Era melhor ter chegado e ter dito, toda verdade
Maldita saudade, bendita vontade, ah
Vou pro show, penso nela mais tarde
[Ponte: Di Castro & Naan]
Talvez nem eles dois saibam, o quanto estão conectados
Que belo achado
Um sorriso encabulado dá uma ponta de sucesso
Torcendo entusiasmado pra descer no mesmo ponto
E é certo, que eu preciso vê-la novamente ou tirá-la da minha mente, mas
Daqui pra frente, como tirar da cabeça o que o coração já sente?
Talvez nem eles dois saibam, o quanto estão conectados
Que belo achado
Um sorriso encabulado dá uma ponta de sucesso
Torcendo entusiasmado pra descer no mesmo ponto
E é certo, que eu precisava de outra chance, começar um novo lance, mas
Pode acreditar, ainda vamos nos encontrar
[Refrão: Di Castro]