Eu sou do tipo
que você gosta de fazer mal.
Eu sou legal,
mas só você não vê.
E a gente acha normal
se desentender,
mas é mortal,
botamos tudo a perder.
E depois aquela noite, nada mais foi o mesmo.
O escuro, tão claro.
O dia, tão gelado.
Suas mãos frias,
as minhas
molhadas.
Olhos fixos no nada
e
o nada fixo nos meus olhos.
Não precisava falar,
respirava como quem dizia:
- não sou feita de bacon, amor