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Eu sou do tipo que você gosta de fazer mal. Eu sou legal, mas só você não vê. E a gente acha normal se desentender, mas é mortal, botamos tudo a perder. E depois aquela noite, nada mais foi o mesmo. O escuro, tão claro. O dia, tão gelado. Suas mãos frias, as minhas molhadas. Olhos fixos no nada e o nada fixo nos meus olhos. Não precisava falar, respirava como quem dizia: - não sou feita de bacon, amor