Zap-San - A importância Disso lyrics

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Zap-San - A importância Disso lyrics

[Verso 1] Misturando ódio e amor na profissão Perigo que eu exercito mesmo sem ganhar um tostão Num sou remunerado não Só que eu também não sou coitado, porque eu faço de coração Sentimento sempre é meu costume Levo tão a sério que as vezes eu me pego tendo ciúmes Dos caras que espaço conquista, penso... Foda se eu também tenho talento e faz hora que eu tô na fila Militando esperando a minha vez Lutando , mas parece que efeito não fez Tanto faz isso não tira eu do combate Independente se isso é um "hit" ou "unknown track" Suave, vou mantendo o foco na missão Nem que a mesma seja eu batendo cartão é "jão", posso dizer que tá osso Quantas rimas que não foram escritas no meu horário de almoço? Rapidão pensa, versa, erra, apaga Esquece, lembra,para, tenta na acapela, emenda, fala Arrebenta, fecha a letra ,entra, treina, atrasa Volta, fode, advertência o cartão não pa**a! E eles que quer ser correria Nas balada de madrugada, dormindo de dia Por isso é que eu não paro meu bom Nem que eu morra ouvindo só do gilponês que eu tenho o dom [Refrão] Rimo no chuveiro , rimo na hora de jantar Tipo oração mando uma quando acordar Rima na alegria, quando da vontade de chorar Rimo pra min frisar isso...a importância disso Rimo no chuveiro , rimo na hora de jantar Tipo oração mando uma quando acordar Rima na alegria, quando da vontade de chorar Friso ... A importância disso a importância [Verso 2] Claro que família vem primeiro, mano Mas quantas vezes não me flagrei com os fones Minha filha me chamando? Há horas, querendo atenção E eu de chapéu atolado com a minha revolução Oculta, súbita, tão particular Preocupado com a meia dúzia que vão me escutar Se hoje eu morrer diz quem vai chorar? Sem coral com meus refrões, meus familiar Vão tá lá, se queixar esses sim são meus fãs Enterrando o "Paulinho" não essa porra de "zap-san" Sem "clã", sem "Família cordial" Meia dúzia dos parceiros do colegial Eu penso muito nisso Nóiz faz cara feia e é tão vulnerável a um dedo no gatilho Responde e depois disso ? Tanto faz quantas vez cê gritou que o "Rap é compromisso" é "Hora de acordar" Essa do Rashid as vezes me sugere que estou a sonhar Mas ouço também, "acendam as luzes" Minhas rimas soaram alívios, por mais que hoje elas soem como cruzes Que eu carrego não as costas, na alma Sozinho mesmo, pra min mesmo eu bato palmas Só, pois ramelaram na missão Sempre achei que eu conhecia os verdadeiros, mais não [Refrão] [Verso 2] E eles nem chama o que nóiz faz de arte Sou tipo aquele vira lata que defende um osso sem carne Polivalente autodidata faz rima, base Mixa, masteriza, scratch e encarte E como se não basta**e Faço os eventos pra mandar as rima,s mas não pa**ei de fase Por mais que eu priorize a qualidade PHD, curso essa porra desde os 11 de idade Verdade, nunca tive ambição Como ia, se o rap nem ganhava premiação Nem nada, só vi morte nas quebradas Vira e mexe, vejo os caras jogar a toalha Sai correndo, não quer saber de mais nada Vende drogas, outros tão de calça apertada Disque é pra catar a mulherada (nossa) Cadê o amor pela parada que tanto eles jurava? Sem saída, paga de pato feio Eles adoram ser chamado de coitados eu odeio Talvez seja essa a diferença Dos que entende a importância dos que tão só marcando presença Do corpo ausência de espírito O rap tá morto se depender só desses bicos Mas vou firmar meu compromisso Desisto não, já me imagino velhão lá resistindo [Refrão]