Eu vou agora complicar A liberdade é um plano Que tu tens de encontrar Na vida só quem tinha o seu trajecto Define a poesia, solta o intelecto É o estudo, é um escudo, é o tudo é o nada Eu escuso-me esconder deste mundo onde a fada Madrinha, não tinha varinha, nem sorte na cozinha A farinha, já vinha, com corte Foram 3 pontos que te fez tonto podia Não há cartão do desconto, prontos, sem anestesia Foram 3 pontos tu não vês, um tonto via Não houve cartão nem desconto porque o árbitro não queria Tu querias, eu quero, eu crio, tu copias Tu crias, eu peço, sou tio não tenho crias Criadas malcriadas, eu não queria ainda Por mais que gente abençoada querida e linda É um estrondo, eu respondo, não escondo a ferida Nos escombros saem pontos aos ombros da vida A morte e os abutres em bustos de vários naipes E a sorte dos mamutes foram os iogurtes light E um poder que se apodera das pessoas que não podem Pontapear a pobreza ,pondo em risco o pão que comem E escola que se descola do ensino e não ensina Que uma lata de c**a-cola tem uma nova c**aína Foram dois goles não te coles desmarca beleza Mesmo que te esfoles em prol das marcas de riqueza Foram 2 goles e tu engoles então princesa Lugar ao sol tudo em prol da ascensão na empresa Só a bateria que eu abato poesia A arte queria casamentos que se casam talentos com magia Periferia do mercado marginalizado neste mar, que Navegam naves sem haver chaves, para as fechar Fechada então em caves com barreiras e entraves Dividida sociedade com fronteiras e enclaves São palavras que não acabam Por mais que tu acabes por dar razão A quem nunca não valorizou aquilo que sabes Eu vou agora complicar A liberdade é um plano Que tu tens de encontrar Na vida só quem tinha o seu trajecto Define a poesia, solta o intelecto