[Verso 1: Thales] Sociedade que quer lutar por direitos humanos Mas usa a marca que escraviza o mano pra costurar uns pano Leva a entender, não Se surpreender, não Na falta de argumento, mando o mundo se foder Protege os beagle na internet mas come churrasco aos domingos Ama quem tá perto mas na primeira oportunidade ignora o mendigo Juro que tento e não consigo separar o joio do trigo Mas pra ver que no final trigo oferece mais perigo Ocultismo prova que esse mundo é mágico É, Drummond seria cômico, se não fosse trágico Falar de ostentação pra mudar de a**unto Mas esquece que para cada Mizuno comprado Maluco enterraram um defunto, ó Por isso a paz e a utopia já secaram a toda da fonte Teto de vidro irmão, agradece que seu teto não é uma ponte Isso aqui é regressão se revolução for por ganância Põe na balança, o destino a**a**ina a esperança Num país onde se compra bala no lugar de giz Onde as bomba fala o que eu sempre quis dizer Pra esses filhos de uma pátria, filhos de uma puta Devolve o Brasil pros índio e depois pede desculpa [Verso 2: Leal] E eu ouço berro vários gritos pelos becos Fruto de o mal plantado em solo de corações secos E sempre me ferro se acredito que não perco Se não deixo o ego de lado e questiono a mim mesmo É melhor mudar e afrontar os medos Servir de exemplo uma vez e parar de apontar o dedo, Jão Quem mente também se ilude, então Não seja belo nas palavras e podre nas atitudes Igual quem governa essa terra parada que nunca dá nada pra nós Promessas a beça, solo infértil, povo sem voz Asfalta mas falta árvore um pouco e nós não respira E os culpados ocultos em meio a tanta mentira Ó, latiram os cães de guarda Tá na sua hora de atirar e tirar sorriso de senhoras Que antes sorriam com o filho e agora chora Porque esqueceu de avisar que o mundo é cruel lá fora E o ser humano caminhando pro fraca**o É fácil de fazer guerra e impossível de dar um abraço E o que eu queria não é quase nada Que toda infância fosse feliz As crianças não são culpadas E eu confesso, já fui de ignorar e não perdoar Até ver que não consigo nada sem me esforçar Aprender meu aprendizado Justiça não é achar culpado E a**im corrigir o erro sem ter enterros pra somar [Refrão] Porque foi um dois, relógio parou As horas pa**ou Tempo ficou e tu se perdeu O homem cresceu e seu ego fez com que Seu habitat aguenta**e tudo isso Porque foi um dois, relógio parou As horas pa**ou Tempo ficou e tu se perdeu O homem cresceu e seu ego fez com que Seu habitat sofresse com tudo isso [Ponte: Gali](2x) Um trago da vida, um gole da morte Pra sobreviver aqui cê tem que ser forte [Verso 3: Gali] Como será que seria Se a ironia e covardia da raça humana e da policia não existisse? Imagina só como vai ser e como seria Se a semente da malícia não tivesse nem brotado no solo sagrado Trabalhador oprimido vivendo pra manter o luxo do chefe de Estado Eu quero olhar pra longe não ver prédio vindo do tédio Além do horizonte Deus tá o dom de ver alegria nos pequenos atos Aprendemos com o tempo que pa**a raças se mata solta nas favelas Tempos modernos demônios de terno Sistema procria injustiça e prospera miséria E moram sequelas, só não enxerga quem não quer ver A noite é macabra, são corpos E os robocops tão por aí querendo agir Acima da lei divina ninguém fica É, um trago da vida e um gole da morte Pra sobreviver aqui, cê tem que ser forte [Verso 4: Raillow] Noites viradas e eu não entendendo nada Minha visão quebrada, isso é tudo que eles queria E o sangue ferve enquanto a madruga esfria Esse é o rap e seu cenário (Copos cheios, corpos nus e mentes vazias) Capitais pras capitais, tormento em hospitais Povo sofrendo com o aumento dessas multinacionais E há tempos que investimentos vendo não tá tendo mais Mentiram em nossa mira em propagandas eleitorais É entupido cimento e o desenvolvimento de mil arsenais Sociedade com dores causadas pelos novos senhores feudais Essas regras é irritamento, irrita memo E eu enriquecendo pra foder autoridades federais Ai, vai que aqui é facção mental Sobe o morro e avisa o dono que moiou geral Se for ver, se foder virou normal E um mundo que o ser humano te acusa de tudo, sem ter moral [Verso 4: U.Z.I.] É a era medieval em plena era digital Animal que persegue o igual movido a motivo individual Egocentrismo com isso de forma literal Concorre falência com desavença acaba no Click e tchau Mídia manipula ma**a consumista burra consome a moda Posturas viram montanha russa mas Como o erro não tá só na Copa Boca aberta proíbe a erva alega não existe pra droga Pra perna pra quem nem sabe Que Brasil é com S motherf**ers Ei você, sim você, me explica, não consigo entender Como vencer se ninguém ganha quando alguém tenta perder Porque eu não sei, juro não sei então sua consciência pesa Uma voz sussurra ao pé do ouvido como se fosse uma reza Aqui a maioria hoje em dia tá tipo mulher de Jó Só reclama, não ajuda, suga e vaza quando cê tá na pior Mas hoje entendemos que não evoluiremos se não aprendemos o que é o amor, ninguém vai precisar inventar Onde é foda O futuro não será que igual o do Exterminador E eu vim pra ser Luther King mas por aqui só aumenta o score Poderoso até riu, metralham o menor na quebra dando fuga dos corpos Paredes aqui tem ouvidos mas não pra escutar os gritos Dos 5 que foram abordados e depois disso, hoje estão desaparecidos [Refrão] Porque foi um dois, relógio parou As horas pa**ou Tempo ficou e tu se perdeu O homem cresceu e seu ego fez com que Seu habitat aguenta**e tudo isso Porque foi um dois, relógio parou As horas pa**ou Tempo ficou e tu se perdeu O homem cresceu e seu ego fez com que Seu habitat sofresse com tudo isso