Thayod Ausar - Cartão Postal lyrics

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Thayod Ausar - Cartão Postal lyrics

[Intro] [Flashes] Yo, dbR, 2011, isso é pr'os rebentos que não querem ver o mundo como ele é, Cartão Postal... [Verso 1] Dá-me um quarto e uma janela Uma folha e uma caneta que esboço caricaturas d'uma ruela Uma mente insurgente que recende na a capela Geração de imperfeição na visão de sentinela (e senti nela) Sou a ave-rara que vê nela O Cazumbi de uma Metrópole mascarada de aquarela Mas debaixo do avental tens o drama que se atrela São milhares de Mobutos pr'a cada Nelson Mandela A, sequela social d'um karma colonial Sucesso capital feito no proveito historial Evolução da contra-mão pariu pobreza e extinção Não querem a menção preferem a mansão Então vitimam-te, intimidam-te, manipulam-te pr'a ter Bolsos prepotentes de gladiadores do Poder Desliga a TV, e vê Alta Definição real O extracto de vidas, imiscuídas n'um Postal [CORO x2] É verdade irmão Faço alusão á geração numa só nação Na contra-mão sem visão vão na colisão Presta atenção aos contenção de recortes n'um Postal [Verso 2] No andar de cima, enxergo e não nego Antes fosse um rico hipócrita que um vagabundo cego Controvérsia é chamariz dos populares mais sujos Essa era é do Obama dread, fermé-la-bouche/Bush Natureza da genética, só estética sem ética E a verdade hoje em dia é uma palhaçada Homérica (haha, doh!) Palco dramático Moral na deflação gera amor monocromático Cristianismo finta, e infringe o que exige Putos esquivam números, problema é de raiz Sintomas de diplomas que somam hematomas Se todos são doutores porque é que o país continua em coma? (senhor doutor!) Revolução liberal da rebelião espiritual Colonização mental da Grande Depressão social Consumismo partilha crentes do pecado Capital Em breve rezaremos é no Banco Nacional [CORO x2] [Verso 3] Em canções, narro lamentações ásperas Duma afro-amnésia em reflexões na diáspora A noite é uma criança em que a criança ganha idade Manipula curiosidade e dispara a taxa de natalidade Mais boca menos pão, dilema sem fim Jesus é o filho Salvador, mas cá preferem o Benjamin Monopólio preenche salas, senzalas e valas É o próximo mais próximo da economia de escala Segregam e me zango no pedantismo desenfreado Motín anestesiado com festas e feriados Parem párias e Etiópias, predadores da biota Se o revolver é mensageiro de Deus a chuva é a tropa Duplo genocídio, h*mo-natural A fé é posta em causa n'um desfecho bestial Sou só um repórter musical do panorama social Descalabro mundial selado n'um Cartão Postal [CORO x2] [Outro] É isso aí, é essa imagem descrita que os manos sem sentidos Não querem ouvir, não querem ver, não querem falar Ya, abre os olhos man, yo, 2011...