[Intro] "I like heroes. It's a simple idea, really You got your villain, you got your hero." "- Keep going." "- All right." [Verso 1] Vim para salvar donzelas perdidas, de janelas partidas, em prédios em chamas Chama-se a isto “a balança que mede a pressão da fama” Pressão normal na infernal luta contra o Mal e a tentativa de conjugar esse Mal com a minha vida pessoal! Eu tenho de parar as causas por causa daquela cláusula do contrato que refere que não tenho sequer direito a pausas Sempre a ser combatente! Sempre a lutar contra o tempo! Com dois segundos para decidir se corto o fio azul ou o verde! Sem respeito, nunca farto; E eu aceito nunca o facto Que um só erro apague todo o esforço feito no pa**ado! Não aceito. Ataco a torto e a direito! Sou retractado dentro de quadrados e eleito defensor dos fracos Sujeito a ser acusado! Cheio de defeitos por ter falhado! Mas eu não hei-de morrer sem ouvir um “obrigado”! Não é um apelo revoltado nem luta pelo ordenado Isto é o colapso nervoso de um super herói desesperado! [Refrão] Faz uma pausa… Ya, guardar a capa e a máscara Fumar um cigarro, beber um copo, apostar a minha casa nas cartas Rebentar uns prédios, ver quem me ignora Ser vilão por umas horas só para ver quem vos salva agora! Faz uma pausa… Ya, guardar a capa e a máscara Fumar um cigarro, beber um copo, apostar a minha casa nas cartas Rebentar uns prédios, ver quem me ignora Ser vilão por umas horas só para ver quem vos salva agora! [Verso 2] Ir a uma festa de heróis enfrascar-me em água ardente Deixar o ambiente pesado depois de fazer intrigas entre O Spiderman, o Ciclops e o Superman, numa conversa E depois girar com a Mary Jane, a Jean Grae e a Lois Lane na festa! Estas bebidas com gelo Levam-nos à varanda para apanhar um pouco de ar fresco O ar fresco fica quente... Consigo esquecer a pressão diária naquele roça-roça ardente Nisto, ouvi um berro Com a minha visão raio-X, visualizei o que se estava a pa**ar do outro lado de um prédio Um milésimo de segundo depois, eu rasgava a camisa E soltava a capa, saltava da varanda, sem meias medidas Para evitar mais uma tragédia! Assobio em pleno salto mortal e o meu carro inteligente acelera para me amparar a queda! Como um louco, corro na direcção dos gritos de socorro Vejo uma mulher e um gajo com um gorro a apontar-lhe uma faca ao pescoço! Pára com isso! - Ele disse que não, pouco submisso… “Não vou ser preso!” - Mas eu não disse nada disso, ou disse? “Não me apanhas! Eu tenho manhas que não imaginas!” É? Então tive de convencê-lo a desistir através das minhas, e disse: [Verso 3] Devolve a mala, a mal ou a bem, vai dá-la a quem roubaste Estás sem fala nem calma. Acalma-te e guarda essa faca A tua fraca mente é barata, aqui baratas são esmagadas Pa**a a pensar bem antes de abusares e te aventurares na minha praça, comparsa Depressa, apressa-te e baza! Morre pela Pátria! És uma autêntica perda de tempo dramática e é trágica A tortura da tua mãe desiludida a falar com as amigas Que não tens vida, arranjas brigas, vendes droga e a humilhas! Põe-te a milhas, porco, porque todos querem o teu suicídio Acabo contigo, parto-te como um palito, e deixo o povo feliz com isso Por isso, pego no teu ego, atiro-o do meu prédio Para quebrar o tédio. És um desperdício de oxi... ...génio eu sou, pelo menos, comparando contigo, burro! Ninguém é perfeito mas, tipo, tu és um abuso! Não pa**as de um vagabundo, sem um pingo de orgulho Sem guito, Futuro, sem emprego nem estudos, no pico do fundo! Digo-te tudo, não ouves contudo Tu não desistes, mas eu desisto! Ganhaste, desisti de ti, puto! Agora, mostra arrependimento frente à autoridade Por teres tentando fazer merda na minha cidade! E foi a**im... [Beatbox: SP & Wilson]