Rashid - Diário de Bordo 5 (Ponto Final) lyrics

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Rashid - Diário de Bordo 5 (Ponto Final) lyrics

[Refrão] Meu diário de bordo (4x) [Verso 1] Senhor, me capacita diante o paradoxo da vida Prisão sem muros e liberdade a**istida Meu foco não trepida, sem preza Quanto mais eu esvazio minha caneta, mais ela pesa Dada a partida, Diário 5, DJ Caique No beat que azeda o seu Nesquik História pique Sputnik Produzindo da pura que vicia e vem do interior, tipo alambique Sou freak, as vezes Melhor que ser normal onde uma mãe dá c**aína prum bebê de 2 meses Pra vocês é besteira, isola Cês fica brabo ‘memo' é com a alta do dólar Eu tô ligado, fecha as escola, dessa maneira Seu Geraldo deixa nossa mente seca igual deixou a Cantareira Por isso eu vim pra acender a chama E libertar, 'memo' sem ter diploma, tipo Luís Gama Conhecimento sana, de Osama à Obama Caso o contrário é embargo à la história Cubana Profana o sonho e o bem estar contemporâneo E o resultado se afoga no mar mediterrâneo Chip subcutâneo, urânio Mal instantâneo, já comemora ‘cumpleaños' Ao lado de Cunha e quem apoia suas leis Até o primeiro testamento é mais pra frente que vocês Esse é meu diário de bordo, rei Se for peso demais ‘pru cê', pode ir escutar “Eu Te Avisei” Porque isso aqui é genki dama Fatality que te deixa em pedaço à la Kitana Afiado igual katana, desacredita? Minha postura é um ambigrama, qualquer lado que cê olha é a 'mema' fita Mais um griot criado carregando brita Não creio num deus que mata, creio num Deus que ressuscita É nos detalhe que a nobreza habita Não é porque se bebe Perrier que se dispensa o Guaravita Só que se é meu eu quero, meu truta Quem desvaloriza a vitória não merece nem a chance da luta … Sem ‘zóio' de sharingan, que os ‘muleke' é talibã Monstro que nem Sharivan Samurai, no estilo Djavan Mordido, pra tá em todos ouvido mais que o logo da maçã! Ãh, tem alguém aí? Alguém por aí? Tá me ouvindo? Tem alguém me escutando aí? Me responde! [Ponte] Tempo fechou e você nem tentou se proteger A tempestade só surpreende quem não quer ver O vento e a água vem sobre todos os tetos Mas quem fortaleceu a base a gente vai saber (2x) [Verso 2] Me lembro em 2006, eu, Tiago e Artigo Já vai fazer 10 ano, faça as conta comigo Muita gana e pouca grana, primeira vez na Olido Uma ‘pá' de gente igual eu, ali achei meu abrigo E um amor que vou carregar até o jazigo E uma fé capaz de transformar o joio em trigo Intrigo doutor porque fiz do som o meu tutor Estilo Anderson Silva e Steven Seagel Cuspindo igual uma Desert Eagle, sem wiggle wiggle Cobaia tipo o Instituto Royal fez com os Beagle Vendo o mundo viver seu umbigo Só ‘memo' sendo um personagem de TV ‘pru cês' notar a existência de um mendigo Como se fosse “ilegal”, desculpe o verso “bilingual” Nosso produto é tão forte, ‘vamo' vender pros gringo Estilo Narcos, “Yo soy Pablito de los singles" Letra e base pesada que não tem cara de dingle Tô mais pra Charles Mingus e o som que emana O gás pra toda sua semana Bato de frente com esses porcos rolando nessa lama Que arrasta cada um de nós, como aconteceu lá em Mariana Também lamento os atentado em Paris Só num entendo cês não enxergarem o que acontece aqui no seu país E o Rap discute se eu sou modinha ou raíz E até meus sons de amor protestam mais do que vários MC's Mais firmão, eles vão ter noção da ação Quando verem que o vão já perdeu dimensão É o teste, a lição, sei que mil cairão Tô febril na função, defender o cinturão Eu nasci campeão! Forjado em estrada de terra, tipo Lampião Guardando mais veneno do que escorpião, e esse é meu estigma As letra mais profunda que o mistério da Enigma Observo uns vacilão batendo nas mulher Apedrejando uma irmã por que é do Candomblé E botando Deus no meio disso, apagando a centelha Se o pastor for o lobo, o que será das ovelha? Eu num joguei as palavra Sei bem o que falo porque a língua queima igual lava Desde Lavras, de mistura só fava, e a fissura da brava Se a musica é escada eu quero subir umas oitava 111 tiros, pra 5 jovens pretos Com 0 armas, e 0 motivos pra isso Nem numa calculadora quebrada a conta fecha Mais um culpado seria eu se fica**e omisso Dito isso, minha música é um veículo Fortalecendo o vinculo, de outro mundo igual o Piccolo Me reportando porque achei necessário Mas acabo de chegar na última página do diário Até aqui escrevi o que vi e vivi Sem novidade ‘fi' Faço o que acredito e me dedico pra evoluir Dane-se a opinião de quem a distribui sem ninguém pedir O povo gosta de fenômenos, normal Rejeita trabalhadores, também é usual Já que eu nunca fui fenômeno, mandei bem a real Me transformei num trabalhador fenomenal Querido diário, encerro aqui minha transmissão Você foi minha terapia, minha confissão Pedaço do legado que vai ficar pra trás É hora de crescer, já que aqui não me cabe mais