RAPadura - Amor Popular lyrics

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RAPadura - Amor Popular lyrics

[Sample] "A tradição Desse meu fole velho É conservada na alma do povo" 2x [Verso 1] Chegue, se aconchegue menina Chegue meu bem Se chegue aqui perto de mim Que teu calor me faz bem No arrasta pé que bole mulher Que mexe "fulôr" Que faz suor descer pelo pé, olha meu amor Faz a palhoça pegar fogo, incendiar coração Corpo colado ao outro tremendo de emoção Faz se juntando todo esse chão, deixa solidão Deixa sua noite mó* bater, deixa a zabumba trazer multidão Pra ver o dia clarear fazendo a sanfona gemer Pro meu povo se alegrar, adoçar o viver Que possa ser o dia mais bonito que já se viu Por tudo que se floriu, por tudo que se sentiu Felicidade expandiu, todo sertão se buliu Todos souberam que foi no brasil que isso surgiu Tipo rap com baião, tipo canção com batidão Tipo rapadura e véio gonzagão, a melhor dupla do sertão E faz poeira subir no terreiro, levanta defunto no meio do tumulto Mais chique é o chico matuto Todo mundo junto no rala bucho que é o que mais presta Na batida das panelas joão braz alegrando a festa Que convidou januário junto com zé macaxeira Chamou helena, o ramalho não deixa apagar fogueira Falei com a mulher rendeira, to chegando as lavadeiras Trazendo as cantigas que mexe com essa cantiga inteira [Refrão] Posso sentir teu calor, posso sentir teu amor Sinto teu cheiro de "fulôr" E cada sonho que dança nos braços da esperança canta criança combate* o senhor Trouxe a cantiga pra abraçar O amor popular Trouxe a cantiga pra beijar O amor popular A cantoria despertar O amor popular Trouxe minha gente pra cantar O amor popular [Verso 2] Tem tapioca, mugunzá Arrasta pé pra dançar Fogueteiro pra alegrar, o fole pra se tocar Tem gente ainda pra chegar Vestido pra se rodar Cabra arretado a cantar, faz a cunhã flutuar Os curumins se desembestam quando se encontram Fazem ciranda, brincam de quadrilha, histórias contam É coisa linda de ver o repentista, a viola, o vaqueiro, o boi, a caatinga nos mais antigos da escola Tem nota do acordeon, patativa de a**aré, caju e castanha No som embolando contra a maré Teve a embolada no inferno e a embolada no céu Eu aplaudi a segunda beleza pura é cordel Pura beleza é frevo, é maracatu, capoeira, tem jumenta, lada* e cachaça tem de tudo na feira Tem cabra embriagado que tem terreno no céu Tem farinha e rapadura que é mais doce que mel Isso é o que me faz feliz, vou celebrar minha raiz Cantando na feira do livro com chico de a**is A transmitir meu calor Interpretando esse amor Nessa saga toque luiz gonzaga, meu professor Na casa do cantador, zé cardoso e sebastião Acendam um lampião, arrocha mais um baião Arrocha um xote, um maxixe, um forró puro pé de serra Vem meu amor popular a brotar dessa linda terra [Refrão] [Verso 3] Eu vou pedir pro meu padim mandar uma chuva pra cá Pra essa lavoura crescer, mandacaru se aflorar Se todo esse céu chorar, a terra se juntará, o gado vai engordar As coisas vão "miorar" Bota cangaia no burro pendura tudo que der Vou vender o que puder Seja o que Deus quiser Sou lavrador, trabalhador, sou sonhador cantador Eu vim da seca, da palhoça pra expressar meu amor Do curumim pra escola que é preciso estudar La pra cidade da pedra ele pode até se formar É muito boa a leitura Transforma a criatura Traz uma nova escritura Expande a nossa cultura Toda essa gente tem garra Tem esperança no peito Tem tradições, tem talentos e merecem mais respeito Merecem oportunidade, pois capacidade tem E é por isso que eu amo o norte nordeste O verdadeiro tem... [Sample] "A tradição Desse meu fole velho É conservada na alma do povo Batendo junto na nossa raiz Para fronteiras de um mundo novo Eu e me fole Pela vida fora Atravessando duas gerações As alegrias que sentimos juntos Somos parceiros nas recordações"