[Verso 1] Tava sozinho na minha, quando uma menininha Também que tava sozinha Logo se aproximou Veio toda a**anhadinha, não é que eu sou galinha Por que sai de fininha, foi ela quem me chamou E foi dizendo logo tudo que pensava Que a minha cla**e social nem importava Que qualquer homem sem atitude dispensava Mas tava fácil se envolver, eu suspeitava [Refrão] Que pode ser ventos que vem pra derrubar Só que isso eu não posso nem deixar De correr, me manter firme no lugar Pra Quizumba nenhuma me pegar Pra Quizumba nenhuma me pegar [Verso 2] Não adianta mesa branca, nem jogo de tarô Porque só meu Senhor vai ver onde que eu tô E o mano que se dizia ser mano meu outro dia Tava fazendo um som, queria uma melodia Me chamou até fui, por que eu mal nem via Nem sabia que podia deixar falha um dia E só falava que é nóis, e tamo junto rapaz Gostava da minha voz, babava ovo demais Me ligou: Neguim, cola aqui na festinha? Demoro até vou, vai eu e minha pretinha Chegando lá aquele clima de festa Eu tinha um beck do bom, e o mano se manifesta E começou a falar, e eu vendo qual é que é Ele falava pra mim e olhava pra minha mulher E eu pensei, não, não, deve ser só impressão Tô sendo bem recebido, o mano é até sangue bom Mas não, foi dito e feito, foi só virar as costa Colou do lado dela e falou uma pá de bosta Tipo a**im O que que uma menina tão bela Ta fazendo com um neguin de favela Ele colou um pouco perto do ouvido dela Ele falou "que tal um rolezin sem dar guela?" Ó meu senhor, me livre dessas patifarias Eu quero a melodia, quero a sintonia Dai-me sabedoria, cobra nunca se cria Me proteja e me livre desses vermes e das vadia [Refrão]