Poeta de rua - Moinhos de Vento lyrics

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Poeta de rua - Moinhos de Vento lyrics

[Intro] É hoje o dia que andavas adiar Chegou a hora de pensares por ti próprio Eu sei que trabalhar faz-te alergia Chegou a hora de despertar da letargia [Verso 1] É hoje o dia que andavas a adiar O dia perfeito para deixares de procrastinar É tempo de saíres da tua zona de conforto Tempo de matar o medo que tudo dê pro torto Vai a jogo, aposta tudo, a sorte faz-se Aduba o solo, o trevo de 4 folhas nasce Do esforço, do trabalho, e não de fraudes Falsas atitudes como corpos com esteróides Adolescentes anestesiados por canabinóides Sem emoção ou vontade própria, são andróides Desde cedo presos na teia da apatia Sufocados pela ansiedade da agorafobia Aqueles que agora dizem "olha este cota careta" Mas daqui a uns anos não podem virar a ampulheta Porque o tempo voa, vive com peso e medida Não sou retrógrado, é um mero ponto de vista [Refrão] É hoje o dia que andavas adiar Chegou a hora de pensares por ti próprio Sinto que é dia de mudança, a nuvem escura pa**a Acredita, não falo de algo utópico Vai a jogo aposta tudo, mostra a tua raça [Verso 2] Chegou a hora de pensares por ti próprio De começares a amar e parares com esse ódio É óbvio, que é óptimo ajudar o próximo Acredita que não falo de algo utópico A revolução nasce dentro, exige movimento A estagnação provoca apodrecimento Da geração rasca para geração à rasca Filas vão do centro de emprego até tasca Não tenho medo de dizer o que penso Com senso, mesmo quando o clima está tenso E se tu fores como eu, então já somos dois E quando formos muitos, brilhamos como sois A iluminar a escuridão nesta idade média É melhor tomarmos rédeas, a situação é séria Vamos dominar os tentáculos deste polvo Sermos cada vez mais, exército do povo [Refrão] É hoje o dia que andavas adiar Chegou a hora de pensares por ti próprio Sinto que é dia de mudança, a nuvem escura pa**a Acredita, não falo de algo utópico Vai a jogo aposta tudo, mostra a tua raça [Verso 3] Sinto que é dia de mudança, a nuvem escura pa**a Posso baixar a guarda, sair da carapaça Hoje nada me afecta, esbanjo coragem Ponto de viragem, acabou a va**alagem São o cúmulos os discursos desses chulos Frúnculos da sociedade políticos sem escrúpulos É tempo de reivindicar o poder que cedemos Põe-te a pensar como um stencil do ± A inconveniência rouba-me tempo de antena Mas a minha consciência está limpa e serena Eu faço a minha parte, há 20 anos em cena Procura no google colectivo Dealema Unifico mentes quando edifico ideologias Humanistas mais reais do que essas propagandas Engravatadas, baseadas em economias Vampírescas, que só vivem porque sangras [Refrão] É hoje o dia que andavas adiar Chegou a hora de pensares por ti próprio Sinto que é dia de mudança, a nuvem escura pa**a Acredita, não falo de algo utópico Vai a jogo aposta tudo, mostra a tua raça