Pedro Pinto - O Rap Nasce Connosco lyrics

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Pedro Pinto - O Rap Nasce Connosco lyrics

[REFRÃO] Cada traço no papel, cada bafo no mel Cada desabafo que eu atropelo É como um elo de ligação Na comunicação a um mundo paralelo Cancelo a viagem a aragem não tem aquele toque singelo, toque singelo É como a camuflagem desse sorriso amarelo, sorriso amarelo Anda tudo de surra à procura de forma para enriquecer Só me interessa vê-la crescer Não me interessa conversa, tenho pressa e mais para fazer Manter a chama acesa, certeza em viver Não basta crer, não basta ter, nada me afasta A desculpa está gasta, e eu tenho que ser nem que seja à rasca Eles dizem que a vida é madrasta, rotina desgasta O azar não me arrasta, para mim nunca basta Desde puto que eu oiço que saí da casca Desde puto que eu oiço que saí da casca Na vida nunca nada corre como a gente quer Enquanto cá estiver vou dar o melhor Está na hora mas embora faça o que eu fizer Nada vai vir de graça, sem raça e suor Hoje quem te abraça, tem segundas intenções Não faço previsões espero pelo pior O amanhã tem decisões e as minhas visões São como emoções que me guiam para algo maior Minha força interior virou motor, esta dor faz-me andar ao redor Duma cidade vazia, que por magia eu conheço de cor Se há coisa que adoro, é este luar que me leva Que me faz ser capaz de ver, para além desta selva [REFRÃO] Só acredito no que vejo, seja qual for o desfecho Não me desleixo, a vida ensinou-me A não baixar o queixo, e se há coisa que eu não deixo São essas bocas porcas falarem do meu nome Estou numa de matar a fome, roubar o microfone Música nos phones, vou bater o terreno Se não chegar a casa sei que ela não dorme Mas isto só acaba quando fizer o pleno Queria ser imune, ver através do fumo O tamanho da praga, capitalismo No céu não há vaga e o único costume É perfumar o mundo com cinismo Vejo egoísmo, pa**ar em rodapé, essa fé a precisar de exorcismo Tenho a mesma cara desde a pré foi um padre black que me deu o baptismo Sempre me entreguei ao rap com o liricismo que tenho Afinar o engenho, enfrentar a maré, para ver o que é que apanho Desde bué puto que eu estou move, sem cds, sem cachets, sem camarote O meu norte é o meu groove e eu não me curvo a esse decote Conheço poucos cá na zona, com o carácter forte do Mascote Mais de metade está no trilho só pelo brilho do holofote Mas eu vou levar a minha avante, por teimosia porque sim, eu vim na tornada Enemies know me, nunca ataquei ninguém de cara tapada Eu sei que no fim a factura vem detalhada Só estão todos afim se for jantarada Estou há anos na cultura, maquete nada Enquanto a sensação for pura, estou na jogada Não te esqueças que a vida dá voltas Por cá nada voltou a ser aquilo que era Posso sair a perder, mas eu não volto as costas Porque ouvi dizer, que há uma fortuna à espera Ou porque ouvi dizer isto e aquilo Eu prefiro um vinil, caneta papel Vou de sol a sol, a melhorar o sk** Só me vou afiliar se o plantel for fiel Nunca esperei por reconhecimento Tudo na vida tem o momento, o tempo que o revele Enquanto eu tabelo a bola para a frente Estou atento e sempre a fortificar o castelo [REFRÃO]