[Verso 1] É raso quando falo do profundo É claro o despreparo se eu adentro pelo escuro Eu trago em minha empáfia uns antolhos de cavalo Que só me deixam ver o plano físico primário [Ponte] Nada além do corpo, nada além da roupa É um desconforto, é um mal-estar Mesmo quando falo em evoluir Muito menos penso em compartilhar [Refrão] Ventos elísios se realinharam ao sul Só pra brincar nos seus cachos de claros sonhos puros Sopram imagens que levam e trazem De um lado ao outro, por um outro lado do escuro [Verso 2] O raio laser do amor, às vezes, toca a alma e é tanta Lucidez, que até salvar os bons já não lhe basta Mergulha num abismo que alguns chamam de Inferno e contamina de esperança o coração do medo [Ponte 2] Como a**im, lidar com o abstrato? É um desespero, é um desamparo Como depender do que não existe Quando o impalpável vem nos socorrer? [Refrão] Ventos elísios se realinharam ao sul Só pra brincar com seus cachos de claros sonhos puros Sopram imagens que levam e trazem de um lado Ao outro, por um outro lado do escuro Por um outro lado do escuro Eis o meu pa**ado e o meu futuro [Refrão] Ventos elísios se realinharam ao sul Só pra brincar nos seus cachos de claros sonhos puros Sopram imagens que levam e trazem de um lado Ao outro, por um outro lado do escuro Por um outro lado do escuro