Às vezes pareço gostar Das coisas que você detesta Mas não precisa me matar Toda vez que achar que está certa Se jogo minhas ondas de mar No incêndio da sua floresta É para poder entrar Quando a porta não estiver aberta A corda bamba estourou E despencou para o lado mais forte E se me afogo na dor É para cicatrizar nosso corte Definitivamente não sou O homem que vai sorrir Depois que você se for O homem que vai mentir Sobre tudo que viveu No nosso AMOR Você poderia até tentar Dizer as frases que eu já sei de cor Mas meus olhos de nuvens pesadas, Surdos de tanto silêncio Estão comendo pedra, chorando pó, Bebendo vento, andando só Palavras têm gosto de nada Mas se você nem quer saber o que eu penso Quem vai poder entender Meu mundo de duplo sentido? Qual desses homens sou eu... Refletido no espelho partido?