Dívida de amor se paga em beijo Não há perdedor, nada se perde Não se planta flor num azulejo Nem se colhe sol se a noite impede Dúvida de amor é como um vício Depende da dor, nos escraviza Inferniza o ser, vira um suplício Congela o calor, nada se cria Dádiva de amor nunca se avisa Simplesmente dá de mão beijada Chega de repente, vem do nada E tudo se transforma em alegria