[Verse 1: CJ ] Me diz , de quem é a culpa? Talvez de quem me aponta A sujeira tomou de conta Igual o crime de ponta a ponta Eu sei, que em cada canto da cidade... Existe malicia em quem vive na rua Realidade nua e crua Vozes me chamando, cabeça rodando Visão embaçada, parede riscada, sirene ligada Segura a pedrada, não paro a levada Sandalia surrada que aguenta estrada De noite na praça os verme que embaça E eu? sem fazer nada Esculto sermão mais tomei uma decisão Pensei diferente da multidão Trilhei um caminho difícil e sozinho Onde só me deram espinho A Descoberta que o mundo não presta Falsidade igual peste se alastra Por dinheiro familía se mata Sem preocupação, se esconde em religião Em busca de seu perdão, em busca de seu perdão... [Verse 2: Perna] A obscuridão dos pensamentos Me escondo e lamento Pelo pouco que pode fazer Cansado dessa guerra moral Da existência, buscando minha sobrevivência Não respiro mais ar só "gás carbônico" Mas na causa que vivo minha existência Não sapiência, só vejo demência Demente homem de corpo, mente, alma suja Sem nada ter ou oferecer Só quer sugar o prazer No seu olho a maldade Não tem adjetivo ou qualidade Procedencia invalida O diabo de farda Palitó e gravata Já não sei oque dizer Nessas porra é só loucura O que vou fazer Sinismo, alismo, omisso Indigno, homem ao precipicio O seu dualismo se entrega ao sorriso Fugir da tristesa que abala A certeza de ser superior Desamor, desamor... (descobrindo no começo, onde eu almejo No começo o fim, não percebo e to aqui)2x