[Refrão: Pablo Martins] Na raiva da santa me benzo E a sorte se sente forçada a me abençoar Controlo a arrogância e confio na rua Que ela me ensina o que eu precisar [Verso 1: MC Xamã] Eu quero mais é que tu morra Quem tá falando aqui é o novo dono dessa porra É ele mesmo, corra Cuidado pro senhor não perder o seu Bulova Odeio o Mel Gibson, prefiro o Danny Glover É a máquina mortífera, Xamã, game over Sua planta sonífera da cor do pé de couve Minha sogra era uma víbora, eu não sei o que é que houve Mais brabo da área dela vende Avon, Natura e Dove Eu soube que o seu ídolo é fã do próprio cover Eu subornei o cupido hoje ele tá de Land Rover O alemão fodido, teu x-9 morre hoje Me olha e fica bege, eu te olho e me dá nojo 1Kilo de problema pra tua vida Minha caneta tá no estojo Eu escrevi isso aqui enquanto eu fazia um miojo Não tente me enganar com esse seu sutiã de bojo Ela é de touro, do pêlo louro Eu rimo com swing, tu com estilingue de soro Se a minha mãe tivesse aqui te dava um couro 1Kilo, DJ Grego não atura desaforo Avisa o disco voador que os humanos já foram Avisa o disco voador que os humanos já foram [Verso 2: CT] É por amor e por dinheiro, na cidade desespero e pecado Uns pesadelos pesado Cê pa**a a ter uns presságio e ver uns fantasmas Tudo é corriqueiro e quem não tá ligeiro empaca Destino é certeiro e quem tá no erro paga Quem tem lábia mete o 7, Augustinho Carrara E é nessa que vários vão querer fazer carreira Então para e não me encara com essa cara feia Essa careta de capeta, pelo amor de deus, aceita Quem falou que a boca é tua? É caixa baixa, vagabundo Conquistamo a rua e a meta é conquistar o mundo 1Kilo no bagulho, fazendo barulho Clássico de rua, papo de futuro Caro como ouro, raro, puro Quero topo, zero o jogo, se desacredita, 'pera um pouco Que nós incinera, é fogo nos racista que desconsidera o povo Que gera miséria e guerra nessa terra de Malboro E eu sigo [Refrão: Pablo Martins] Na raiva da santa me benzo E a sorte se sente forçada a me abençoar Controlo a arrogância e confio na rua Que ela me ensina o que eu precisar [Verso 3: Pelé MilFlows] Eu tô buscando inspiração, padrinho, aperta outro É tanta coisa pra pensar que quase fico louco Me esgoelando em cada show por falta de retorno Às vezes a melhor alternativa é voltar pro morro Mas lá também não tem retorno Se pá, tô fodido Cadê meus amigos Que estavam comigo no início da jornada Agora vou ter um filho, oito meses pra ser rico Tô achando que vai dar merda Pois tô pique tudo ou nada Mano, tô vivendo o jogo nessa estrada Pelo visto não dá pra voltar mais, mano Eles tão achando que é mole chegar no meu lugar Então deixa o povo falar o que eles querem escutar Eu tô sem tempo pra me atrasar menor Nem adianta tentar pelar [Outro: Sant] Eu sou o mundo ao norte [Verso 4: Sant] E o terror é todo seu Bilhões na conta de Sant Falar o quê? G8 quer fumar na Blunt Antes que eles me encontrem Horizontes a frente Os que tentaram, aos montes, perecem Perante meus semelhantes, nem um colega Não tô pra festa Tô aqui pra meter bala quando o bicho pega Quem entrega a mente e o coração? As vadias no teu colchão fazem lembrar do que tu nega Incapaz de se apaixonar, inapto a se adaptar É o que se alega? São novos tempos Pulem dos barcos, arrega Suas velas só seguiam velhos ventos às cegas Faltaram lágrimas, mas não tintas Até que as páginas sejam extintas Tem coisa que o tempo não limpa, é triste e vão Mas é que a vida é um par ou ímpar, decide à mão [Refrão: Pablo Martins & Sant] Na raiva da santa me benzo E a sorte se sente forçada a me abençoar Pelo comprometimento à continuidade Luz, a tudo que é de verdade Controlo a arrogância e confio na rua Que ela me ensina o que eu precisar [Verso 5: DK] Sai do modo silencioso, entrei no modo explosão Essa é a lei do retorno pro terror dos alemão Tô fumando um beck com o piloto, ouvindo Eduardo Facção Enquanto Crivella chama a aeromoça pro banheiro do avião Xamã, sangue indígena, colei com flow alienígena Santificado seja o dia, poetas com anomalia Esquece pílulas e seringas, sua novela favorita Seu Gardenal, seu Rivotril, tu só precisa dessas rimas Sistema de ensino falido, a**im que se forma o caô Sem salário pro professor, vamos cancelar o ano lírico Tô com as nota fiscal de toda vez que eu fui no inferno Voltei do futuro com novidades, tipo desenho do Simpson Eu fui filho de bandido, eu não fui filho de francisco Ou vocês votem direito, ou seus filhos correm risco Esse é o mundo avançado, atualizado, que me cansa Bem vindo a terra onde criança faz criança Pago dez mil de plantão pra ter paz na minha favela Pago cem mil de munição se for preciso fazer guerra Em francês, stratégie, esse é o conceito de estratégia Não é porque nós paga arrego, que quer dizer que nós arrega Vocês querem acabar com a cena, eu vou pegar cês um por um Botar num quarto trancado pra jogar baleia azul Viemos revolucionar a indústria, ganhar dinheiro com a música Quando tu ver o bonde pa**ando, pode ligar o disque denúncia [Refrão: Pablo Martins] Na raiva da santa me benzo E a sorte se sente forçada a me abençoar Controlo a arrogância e confio na rua Que ela me ensina o que eu precisar