De todos divertimento Conheço também o baralho Conheço a viola e a pinga Prá can'tá não faço ensaio Uns dizem que a pinga é da cana Outros "diz" que é do pau d'alho Dizem que a pinga derruba Como é que eu bebo e não caio Arrecebi um convite Pras festa do mês de maio O meu pobre coração Garrou dá gorpe de táiio Abri o portão da mangueira Mandei dá milho prô baio Esperando meus colegas Sem eles chegá eu não saio Na de Santa Cruz eu fui Na de São João eu não fáio Eu levo meus companhêro Com eles não me atrapaio Eu não canto moda véia Eu não canto rebotáio Choro no braço da viola Que nem tangará no gáio Garrêmo pra noite escura Errando pelos atáio Coruja cantava triste Na grama já havia orváio Rojão explodiu pros ares Feito faísca de raio Lá no terrêro da festa Do seu Francisco Sampaio Veio chá no caldeirão E biscoito no balaio Serviu de fortificante Pros peito véio e fraio Dei um sinal pros colega Deram um balanço no a**oáio Têia da casa caiu Não resistiu o chaquáio Quando foi de madrigada Ai! Ai! Cantava dois papagaio Vi um gato de 3 côres Que não dormiu no borralho Campeão cantou quatro moda Que aprendeu com nhô Mario Moda de enfrentar violeiro Mas prá nois não deu trabalho