[Verso 1] Aquele dia eu decidi não colar, nem colei, meditei Fiquei mocado até a poeira baixar Resguardei, no meu canto, firmão, vai na fé Meu irmão, me perguntaram se eu ia parar Disse não, eu jamais vou mentir, quero mais Muito mais, mas bem hoje rapaz tô em paz por aqui Aventuras vivi, de viaturas corri Um irmão com duas na cintura sorri Mas você tem que colar, tru, estrumbo lá na sul Vai perder, num vai poder Outro parceiro deu a letra e tentou me convencer Algo dizia pra eu ficar e eu tinha que obedecer Algo dizia pra eu ficar, algo dizia Me pus a pensar, devo considerar Tudo aquilo o que eu sentia, tipo eu já previa Que aquela noite algo de ruim viria [Refrão] Não sei se devo ouvir o meu coração Refletir na questão Uma voz vem na mente dizendo a**im: Vai na fé, irmão, nunca se esqueça Isso soava como premonição Um conselho de irmão E essa voz continua dizendo pra mim: Devagar, irmão, nunca se esqueça [Verso 2] Um truta vem e diz que é tarde demais Que eu já to nessa até o fim Não vou poder dar pra trás Que eles precisam de mim Falou um monte pra entrar na minha mente Veio argumentando de uma forma persistente Vamos pro arrebento, meu truta, compromisso marcado Deixa disso aliado, para um pouco e me escuta Quando a sorte é lançada é a morte ou nada Somos sucesso pelas quebradas Sei bem, não engano ninguém Mas amigo hoje eu não vou nessa missão, sem contradição Sei da condição, bem premonição vem, então não vou ir além Então tranquilo, já vi que você já decidiu A empreitada vai ser boa, você desistiu E a**im dos meus parceiros eu me despedia Algo ruim viria nessa noite fria [Refrão]