[Verso 1: Nerve] A semente do Mal Quando nasci a mamã morreu sufocada com o meu cordão umbilical “A sério?” - Ya, sou um puto irrequieto O meu pai controla a cave e lava a cara com napalm Eu faço a vida da babysitter infernal e grito: “O meu colarinho aperta! A pele está-me justa! Ajuda-me! Já chegámos? Tenho de mijar! Falta muito? Não como verduras! Não gosto, tem nervo!” - Queimo brinquedos no fogo Sou tão destrutivo e negro que só posso ser um acidente E eu provoco acidentes a causar caos em quase todo o lado por onde pa**o, a cantar: «lalalalaaa... Ontem não tinha um braço, mas comprei uma prótese bela Hoje tenho novos amigos e, juntos, gozamos com um colega sem pernas!» Há tanta felicidade e florzinhas neste planeta… O meu pai quer partir tudo mas há sempre algum problema Quem serão os sacaninhas que cancelam o apocalipse? Carrego no botão vermelho. Sente o estrondo do fim, é fixe! [Refrão 1: Nerve] (x2) Semente do mal. Mal acordo, causo fogo nisto Sempre a tentar ser como o pai, não desisto! Só para ficar com o reinado quando ele ficar reformado Até fico alucinado e provoco o Apocalipse Eu não sei o que faço. Pa**o demasiado tempo A tentar ser ouvido e aqui ninguém me entende! Vou brincar para quarto, sugar a vida de humanos E fazer das almas um brinquedo! Quê? [Verso 2: Martinêz] A semente do Mal. O Meu estilo vocal Não há pai para ele, foi concebido num bacan*l! O puto fode-me a casa e só bebe fozza fornos Eu sou um cota severo e resmungo: O beat? Come essa merda, são metáforas! Tens de gostar! Q'esta roupa? Q'essa música? “Só mais cinco minutos!” Ou te portas direito, ou… Dá-me a pimenta Dá cá a chupeta. Eu juro que só ressuscitas na Quaresma! E eu Ricardo Quaresmo-te, de trivela a metaforar Em quase todo o lado por onde pa**o, a gritar: “lalalalaaa…” O meu puto não tem sk**s mas escrevi-lhe um free porreiro À beira dos outros cotas digo que os putos deles não têm versos. (Estúpidos) Há tanto ódio e merda neste planeta O meu puto quer mudar o mundo mas não está a ver bem o esquema Vocês são os caralhos que cancelam o apocalipse Carrego no botão vermelho, abano o melão até ao fim, é fixe! [Refrão 2: Martinêz] (x2) Semente do Mal. Mal acordo tenho de aturar isto Se continuo a levar com estes caralhos, não resisto Mas não me vejo reformado, trocado por novatos desfraldados Porque ainda provoco o apocalipse. Caguei para o que fazes Nem sequer perco tempo A conquistar novos ouvintes, há 12 anos que ninguém me entende! Vou tocar uma no quarto, largar diarreia mental em chavalos E lavar-lhes o cérebro em segredo. Quê? [Nerve] Uhh... E agora? [Interlúdio] [Verso 3: Martinêz] Eu brinco com meio mundo e cago para os outros cinquenta Porque, esses por cento, por certo não sabem o que sinto Pinto vocabulário, ponto final, depois de mim há espaço em branco Sou parágrafo a interromper bandas largas como um ácaro Matarroa… Faz bem aos músculos! Eu flutuo como moluscos agarrados a dreds estúpidos Fora de tempo como chuvas de Agosto, estou velho e gordo Mas ainda mato MC's no aparelho por desporto [Verso 4: Nerve] ‘Tá na hora de levá-los de volta à escola Ver quem rocka ou não rocka na borga com uma cyborga Nota como o membro mais safado se safa Vou ligar o gerador de cabras N-n-n-n-nervous para sempre a puxar alavancas Nómada de estilos, vim para espancar mothaf**az Quantas dicas vais precisar? Quantas rondas? Eu não das palavras troco a ordem, como o Yoda