Fiz a cama na varanda E esqueci o enredo Tanto tempo me esquecendo Sou capaz de perguntar Quem é, quem somos nós, quem Todos os dias vem Descendo a rua a ver navios Todos vazios vendo O vírus vindo E ouvindo um carnaval Não há nada que comova Ou que mova do lugar Esse tédio moribundo Esse nó do mundo real Realizando a fantasia de explodir no ar Suas luzinhas, megatons E nuvens de maracujás