O exercito mascava nas ruas e eu chiclete Exercitando os dentes Era tutti-fruti fazendo buracos Ra ta ta ta ai ai Hortelã naquele estômago Fígado, rins e coração Desarranjo sistêmico O mais difícil, eu fiz Rasguei a boca, rasguei, rasguei pois quis Larguei meu vicio, larguei você Se fez de louca não quis Rosário Foi pro sacrifico, Rosário Chave de hospício Isola, isola, isola! Diarréia estética de uma civilização sem modos Lá estou em fundamentalista sem causa Do outro lado da praça ai ai meus dentes Devidamente vestido com o super armani bomba Ataque involuntário e precariamente calculado E por acaso suicida Nuvens de moscas Agora eu sei Não adianta chorar pq eu nunca pago meus martinis O mais difícil, eu fiz Rasguei a boca, rasguei, rasguei pois quis Larguei meu vicio, larguei você Se fez de louca não quis Rosário... Eterno Suplicio Chave de hospício Isola, isola, isola!! Coquetéis bacteriológicos Gases fraudulentos O caos Conhaque pros valetes Tintos para damas E cachaça pros pobres E como já dizia a minha prima Catarina Deus me dê fígado, pois temos o planeta inteiro pela frente Na verborragia do verso Estoura o limite de ânsias Há um desquite que a metáfora não alcança E como já dizia o meu amigo Chico... Sa, sa... Saindo as palavras por uma porta e a vida por outra!