MMS- Matheus Monteiro dos Santos - Crônica tônica lyrics

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MMS- Matheus Monteiro dos Santos - Crônica tônica lyrics

Será que sou louco o suficiente para caminhar em Chernobyl E apreciar a radioatividade me matar rápido ou lentamente? Talvez lá eu posso repensar sobre meu lado hostil Descobrir que sou 50% louco ou até mesmo doente Iriam desconfiar que o tempo pa**ou e ninguém me viu Desapareci pelo mundo tentando plantar minha semente Tenho sorte de segurar essa caneta enquanto outras seguram fuzil E talvez esse mesmo fuzil dispare o projétil que explodirá minha mente Aí o inabalável aqui enfraqueceu e alguém destruiu Tento caminhar rumo ao paraíso mas a jornada fica mais quente Aquele que nasceu nos meados dos anos 2000 Apenas ouviu as bombas mentais explodirem na sua frente E só no final ele perceberá que a ficha caiu E o inferno já vai sendo enchido pelo presente Onde o povo para ganhar ibope finge ser gentil Meu peito macio tem um lado de pedra que ninguém ainda sente Mente quem diz que nunca fez o mal, o imoral ou o errado Fadado será que estou à um futuro de colheita? Quem rejeita a canção de um rimador inspirado Meu coração não mais sua companhia aceita Muito que já escrevi e tanto que está guardado Meu lado insano das profundezas me espreita Alguma seita se forma ou alguém é sacralizado Apenas escrevo meu recado a quem meu estilo respeita Meu armamento levo no bolso, minha caneta Escrevendo a receita para um Mc Desmotivado Se para esse mundo viesse um grande cometa E se inicia**e as treta, como seria minha faceta ? Em todos o pecado já estará estampado E se com o tempo pa**ando eu fosse perdendo alguma convicção Me vestisse com a roupa que a maldade tece Alguém pode fazer prece, quem me ama fazer oração Para eu conquistar meu sonho e não esquecer meu alicerce E se eu for ingrato e não der retribuição Iria fazer sofrer quem nesse mundo não merece Perceberia que fui vítima de alguma maldição E a corrupção em corrosão na nação ainda permanece Fazer o bem deveria ser obrigatório, não uma opção Se aproveitam do livre arbítrio, Deus se entristece Talvez com cansaço, esse verso eu faço traço a canção E o mundo com canções da indústria se espairece A gente é obrigado a fazer o que não quer, desvantagem A mensagem sendo enviada para quem quiser captar Alguns sabem, todos vivem em sociedade, outros na margem Faço a viagem psicológica com medo de alguém me decapitar Quero retratar, tratar em poesia ou imagem A escolha é minha, nisso eu posso optar Ainda não tenho casa própria, carro ou garagem E para conseguir isso não vou me vender ou a alguém matar Meu verso um compromisso com o mundo a**ume Impune o mal na minha mente não ficará Meu som desconhecido propaga em baixo volume Mas essa "base" que uso vai ser o que me sustentará Me empenho a construir matéria, já o resto faz estrume E talvez a lacuna da sua mente algum deles ocupará Pelo veneno e o vício do sistema tento está imune Então se acostume um dia meu som você ouvirá...