Menestrel Mandala - Poetas no Topo lyrics

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Menestrel Mandala - Poetas no Topo lyrics

[Verso 1: Makalister] O reflexo vira matéria, atinge a idade Da invisível grade a porta só abre por fora São noites de Cabíria, sob o céu do enigma Escondo no planeta algumas soluções de fácil uso Esbarro nos lábios brutos, arranhados como fracos vinis Cansados de só ver navios Nas areias do templo, no sinal vermelho O parabrisa reflete, como posso me esconder de mim mesmo? Sol mostarda, viver atrasa, s**ta-feira em casa Na cabeça "Não Amarás" e "Decálogo" Paredes falam muito sobre mim e sobre os vacilos que ando cometendo A pureza decola no trânsito lento E o pensamento no Ettore Scola As coisas perdem suas cores agora Não fui e não vi, dos detalhes preferi nem saber Gastei uns minutos num bar e nem pensei em morrer Porque viver não se pensa Ao menos não vale o esforço Vale o que expira O que sobra do ser Botar na tela o sangue da carne abulante Ser a latência, jamais operado pelos sonhos de alguém [Verso 2: BK] Enjoado com o que acabei de comer Tô aqui procurando alguém pra transar Descansando, mas já já volto a correr E ainda tô duvidando alguém me alcançar! Rolê na Lapa deixa meu rap imundo Paco com a mão, lei da atração Nada de salário do professor Raimundo Rival corre "pente de esteira" Derrubando os cara de pau, e gritando madeira Nada de em cima do muro Mas vem tiros de todos os lados Novos inimigos e antigos aliados Difícil sair do lugar, tipo o trânsito parou Mas pa**amos igual as motos no corredor Pedir pra morte não amolar a foice É igual esperar a ex ligar no meio da noite Então buscamos sempre o que comemorar Tipo a bunda dela era tão grande dava até pra morar! A vida é uma ladeira me observe subir Quando tô prestes a sumir volto a me encontrar Minha maldição é não falar o que tu quer ouvir Sua bênção, eu falar o que eu quero falar Quando eu parecer estar morto, eu vou tá mais esperto Eu tô bebendo muito, atravessando meus desertos Fazendo o impossível parecer fácil várias vezes Causando inveja nos Deuses Dispô quem tem? Te bato Tekken No clima quente, te esfria, tente! Tá pra nascer quem vai me parar (aborta) Cês querem a vida de clipe mas eu sou o diretor (corta) [Verso 3: Menestrel ] Sou traficado por mim Eu escrevo e o santo desce Permita-me que a prece Seja breve como a seca seca esse solo fétido Fértil em gerar mentira Me tira dessa terra, ela me suga igual Vampira Por quanto eu tempo eu protelei com meu encaixe certo Pra encaixar no Lego cada palavra de nojo Dessa cara de sonsa eu revelei cada mistério E se eu te fiz chorar me perdoa, eu te compro um estojo novo É por mim e por nós que ando vomitando ouro Cada palavra falada não volta só vira o jogo É poetas no topo, nos capa é só soco Respirando fundo, e pouco Vai retrucar porque sabe que é, né? Pros maloca fraco a vida tá pautada nisso O taro que te traga e traz mulher, né? Fez o que queria agora faz o mais difícil Liga pra mim de um cel qualquer, é A algema que te fode o que tu tem no coração E se sentir saudade da um rolê Que agora a prioridade é redescobrir minha função [Verso 4: Djonga] De tanto usar referência virei referência Até que meus ídolos me fazem reverência Nós somos rimas adultas, tu adolescência Sou pesadelo, então mije na cama, tipo incontinência Notei, depois do destaque fui odiado Ainda que escrevo clássicos, tipo Jorge Amado No topo da cadeia alimentar Então vou comer todos eles de porrada e as minas que quiser me dar Malandrão eu? Não! É que vocês são bobo Ela quer guerra, não terá Se ela quer transa, eu quero em dobro Opinião é igual cu e vocês dão demais O meu ditado é diferente, aí se fala, aqui se faz Minhas rimas produtos caros, as deles outlet Bebemos água da fonte, eles água do toalete Ser ou não ser? Pergunte a Hamlet Ela nem te olha no olho e no Tinder dá match Não se trata de opção, nós somos a margem da margem BK, Djonga e esses monstrão Invejosos vão dizer que é montagem [Ponte: BK] Coé Sant, pega a visão menor, chuva de mec Só pode falar merda na música, fechou? [Verso 5: Sant] BK falou: "só pode falar merda na música", merda Nem queria e já falei São tantas perdas tudo que avacalhei Que merda BK, seu merda! Tu planejou essa merda, é? Igual criança, agora eu vou falar mais merda Já se sentiu na merda? E o que cê sente, ultimamente? Quem prometeu tá aqui pra sempre? Que merda... reclame com BK Talvez você ame ou entenda, talvez queira brincar, merda... Eu precisava falar umas merdas mesmo com voz anasalada Pra ter verso an*lisado por 'não-sei-o-quê' Eu vou falar umas merdas, escute essa merda: Pra quê fazer mais clássicos? Merda paga cachê O final pode não ser uma merda, então carpe diem Mas na maioria dá merda, então sapatin' Tu vai achar uma merda, né, mundo ingrato? Sozinho só penso merda Sorri, retrato [Verso 5: JXNVS] Licitações em pizza Prédios igual torre de Pisa RJ, olha onde pisa Juntei minhas armas, fiz minha pesquisa Vocês acham que venceram, mas tão igual Freeza Tô frio igual Mr. Freeze, com a cerva no freezer Chapadão de Ice-o-lator, Profeta, The Violator Tocando o terror, na rota dos rato No reino dos Roto, onde o trono é o esgoto Me mantenho intacto de fato sem me abalar Mas se tentar me atacar, é balala, balalalala Sigo propagando símbolos "Profeta" Sigo derrubando ídolos "é o Nectar" Sigo propagando símbolos "Pirâmide" Sigo derrubando ídolos "BK " Sigo propagando símbolos "Djonga" Sigo derrubando ídolos "Sant" Sigo propagando símbolos " Makalister" Sigo derrubando ídolos " Menestrel"