A minha doma é na base do ia há há Deixo que corra a vontade embalo o corpo pra golpear Dou-lhe um tirão lá no fundo da invernada E outro aqui na chegada e nesse já faço esbarrar Conto com a sorte e com minha cadela baia Que ás vezes a pobre me ajuda e outras vezes me atrapaia Eu mesmo pego, eu mesmo encilho, e eu mesmo espanto Depois que eu salto pra arriba nos arreios eu me garanto Depois que eu boto a curva da perna no arreio Pode frouxar minha cadela só que rache pelo meio A minha cadela sai pegando pelas ventas E afirmo na soiteira e abraço nas ferramentas Pra quem não sabe meu apelido é polvadeira E desde que vim da fronteira dou pau em égua aporreada Meu professor foi o maragato Antenor Que mora ali no corredor pra diante da encruzilhada