Mano Brown - Ruaterapia lyrics

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Mano Brown - Ruaterapia lyrics

[Verso 1: Rashid] Vim de onde aponta a bússola E o pulso me faz crer, geral quer algo pra amar Mas quem tem peito pra a**umir? No impulso de não mais ser porque ter é o que há Quem sou eu pra dizer, querer pá, se Aqui estou mais um dia, como ontem foi e amanhã vai ser Cada qual com seus porquê Os meus eu trago como ar nos pulmões E a pior coisa a se fazer é esquecer suas razões O choro e o riso são irmãos Andam de mãos dadas como o sol e a lua, flui Essa hora e eu cheio de treta To precisando ver minha terapeuta, a rua, fui [Refrão: Max de Castro e Mano Brown] Por isso eu corro demais Pra voltar, pra te ver, pra poder te falar Encontrar minha paz Por isso eu corro demais Pra sonhar, te querer, pra lutar por você Vou buscar conhecer, te querer por querer Por isso eu corro demais [Verso 2: Mano Brown] É quando canções me alcançam como flechas Ai eu saio num flash, e que os bares não fecham Vou cego pelos flashes da fama, eu mato, eu morro Corro demais, sigo conforme Eu digo, inimigos dormem Mas surdo incapaz de ver eles de Tampax Fios desencapados andam por aí, lado a lado Mas eu tenho um velho hábito gangster, o álibi antes Contatos, mantenha o nome intacto, o lance Negócios a parte irmão, simpático é sem chance Amor, a rua é um jogo É ferro, fogo, romance Não faça, do chão não pa**a Meu parça, inimigo é de graça Vai vendo, malandros que amam e sofrem Por isso memo deixei meu coração em off Sem rede Eu to por nós, pelas verde A sós nesse inverno Quero que tudo mais vá pro inferno Enfim, e paparazzis vem e vão Frases ferem em vão, qual Vejo as flores de um homem bom Amores que acabam mal [Verso 3: Rashid] Enquanto eu corro pelos cantos e encantos da metrópole Senhor, nos livre do mal, rogo-lhe Sem amaciar, que a capital é cilada Tipo o mar, ilude que mata a sede, mas a água é salgada Só que a rua é sagrada e os fiéis, tão na busca dos réis Jah bless e um descanso pros pés Com um grito na garganta de mil decibéis Se sentindo invisível à la Senhor dos Anéis Cartéis, o asfalto tem perigos tais quais Colecionador de inimigos, jaz A vida é um Jazz, a deprê é uma foz Excelência é um viés e a resistência ainda é nóiz Hoje livre dos nós, sem gloss, nosso brilho é próprio Pra uns, o holofote é pior que o ópio Pinocchios, seguem perdidos Só que na rua valem mais os reais, nos dois sentidos [Refrão: Max de Castro e Mano Brown] Por isso eu corro demais Pra voltar, pra te ver, pra poder te falar Encontrar minha paz Por isso eu corro demais Pra sonhar, te querer, pra lutar por você Vou buscar conhecer, te querer por querer Por isso eu corro demais