Mano Brown - Eu Sou Função lyrics

Published

0 76 0

Mano Brown - Eu Sou Função lyrics

[Verso 1: Função] Sô função, pra quem não tá ligado me apresento E as ruas represento Dá licença aqui pra eu chegar nesse balanço É quente negrão a idéia que eu te lanço Estilo original de bombeta branca e vinho Vai, só não vai pra grupo com neguinho Ando gingando cuns braços pra trás Só falo na gíria e pros bico é demais Sô forgado afronto os gambé, sô polêmico Na favela o meu diploma acadêmico De tênis all star, de cabelo black Meu beck, a caixa e o bumbo e o clap Cresci ali envolvidão qua função Na sola do pé bate o meu coração Esse som é do bom, dá uns dois e viaja Nós somos negros nao importa o que haja O ritmo é nosso trazido de lá Das ruas de terra sem luzes e pá O fascínio não morre ele só começô Das festa de preto que os boy não colô Sô o que sô vivo aquilo que falo Meu rap é do gueto e não é pros embalo Vagabundo, se for pra somar chega aí Paguei pra entrar e nunca mais vou sair Então vem que vem, dinheiro eu quero Uma linda mulher e um belo castelo Eu sô raiz mais cadê você A função e o funk jamais vão morrer... [Verso 2: Dexter] Muito amor, muito amor, pelo som pela cor A herança tá no sangue, louvado seja meu senhor Que me quis descendente de raiz Preto função sou sim, sou feliz Favelado legítimo escravo do rítmo Dos becos e vielas eu sô amigo íntimo Dexter o filho da música negra Exilado sim, preso não com certeza O rap me ensinou a ser quem eu sô E honra minha raça pelo preço que for Dos vida loka da história eu sô um a mais Que te faz ver a paz como sôro eficaz No gueto jaz, o inofensivo morreu Pela magia do funk renasceu o plebeu Aí fudeu, o monstro cresceu se criô ô Agora já era é lamentável doutor A guerra já não é tão mais fria a**im Sô pelos função e a função é por mim Até o fim, "plim", nossa luz contagia Assim como o sol, que clareia o dia E aquece o pivete que dorme na rua Que pa**ou a madrugada em claro a luz da lua Se situa que o que ofereço é muito bom Força e poder dom através do som Negô, vem com nóis mais vem de coração Por paixão, por amor não pela emoção firmão Pra ser função tem que ser original Apresentando e tal mais um irmão leal [Verso 3: Mano Brown] Ser Vida Loka, aqui está, então pode saber Deixa as dama aproximar, jão, opa, tamo aê Na arena, mil juras de amor ao criador que nos guia Antes de nada mais para nóis muito bom dia Salve! Deixa eu chegar, meu irmão Lelê Por que não monstro? Viva negro Dexter De vinte em vinte eu paguei duzentas flexão Calçando um jeito de burlar a lei e a minha depressão Menino bom mas pobre, feio, fraco, infeliz, só Se sentindo pior, vários monstro ao meu redor Com tambor de gás fiz mais cinqueta em jejum Ódio do mundo eu via em tudo, filme do Platoon No café o açúcar com limão no abacate Puta eu olhei a blusa suja de colgate Se ser preto é a**im, ir pra escola pra quê? Se o meu instinto é ruim e eu não consigo aprender Esfregando calças velhas eu fiz as listra do tanque Era um barraco sim, mas meu castelo era Funk Folha seca num vendaval, um inútil É morrer aos poucos, eu me sentia a**im, tio Eis que um belo dia alguém mostrou pra mim Uma reunião tribal, James Brown e Al Green Uau! "Sex Machine", o orgulho brotou Poder para o povo preto, que estale os tambor Veio as camisas de ciclistas, calça lee, fivelão Tênis farol white, uou uou uou ladrão Às seis mil ano até pra plantar Os preto dança todo mundo igual sem errar Agradecendo aos céus pelas chuvas que cai Santo Deus me fez Funk, obrigado meu pai Nem por isso eu não.. vou jogar filé mignon pras piranha O pierrô contra os playboy fuma maconha Não vejo nada, não vejo fita dominada Eu vejo os pretos sempre triste nos canto do mundão Então morô jão, um dois, um dois, drão Aham aham, alma, mente sã, corpo são Dexter, tem que estar com fé no senhor Tem que orar, tem que brigar, tem que lutar, negô Há, meu bom juiz, abra o seu coração Se ouvir o que esse rap diz ia sentir o perdão Meu argumento é pobre, mas a missão nobre Mestrão irá saber reconhecer o homem bão Deixo aqui desde já promessa de voltar É só querer, é só chamar que eu estarei lá Eis o doce veneno, vivendo e vivão Um dia por vez, sem pressa, fui nessa negrão Sou função