Aqueles que não são E que jamais serão Abusam do Poder Demência e obsessão Insistem atacar Com as chagas abertas do rancor E aos incautos fazer crer Que seu ódio no peito é amor Tanto martírio em vão Estupro da nação Até quando esse sonho ruim Esse pesadelo sem fim? Apedrejando irmãos E os que não são iguais A destruição é a fé E a morte e a vida, banais E um céu sem esperança A Infâmia cobriu Com o manto da ignorância O desastre que nos pariu E o sangue dos ladrões De outros carnavais Na veia de vilões Tratados como heróis E até quando ouvir Cretinos e boçais Mentir, mentir, mentir Eternamente mentir Mas o dia chegará Em que chão da Pátria irá tremer E o que não é, não mais será Em nome do povo, o Poder