Não sou escravo de ninguém Ninguém senhor do meu domínio Sei o que devo defender E por valor e tenho E temo o que agora se desfaz. Viajamos Sete léguas Por entre abismos e florestas Por Deus nunca me vi tão só É a própria fé o que destrói Estes são dias desleais. Sou metal - raio, relâmpago e trovão Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Sou metal: me sabe o sopro do dragão. Reconheço o meu pesar: Quando tudo é traição O que venho encontrar É a virtude em outras mãos. Minha terra É a terra que é minha E sempre será Minha terra Tem a lua, tem estrelas e sempre terá Quase acreditei na sua promessa E o que vejo é fome e destruição Perdi a minha sela e a minha espada Perdi o meu castelo e minha princesa Quase acreditei, quase acreditei E, por honra, se existir verdade Existem os tolos e existe o ladrão E há quem se alimente do que é roubo. Mas vou aguardar o meu tesouro Caso você esteja mentido Olha o sopro do dragão. É a verdade o que a**ombra, O descaso o que condena, A estupidez o que destrói. Eu vejo tudo o que se foi E o que não existe mais. Tenho os sentidos já dormentes, O corpo quer, a alma entende. Esta é a terra de ninguém E sei que devo resistir Eu quero a espada em minhas mãos Sou metal - raio, relâmpago e trovão Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão Sou metal: me sabe o sopro do dragão. Não me entrego sem lutar Tenho ainda coração Não aprendi a me render Que caia o inimigo então. Tudo pa**a, tudo pa**ará E nossa estória, não estará Pelo avesso a**im Sem final feliz. Teremos coisas bonitas prá contar. E até lá vamos viver Temos muito ainda por fazer. Não olhe para trás Apenas começamos O mundo começa agora Apenas começamos.