Há muita gente preocupada em falar daquilo que eu sou Tempos pa**am tempos mudam e a atitude não mudou O que eu sou deixa ser, sê-lo-ei até morrer Quem procurar entender há-de morrer sem saber Altruísta, até onde a fé em ti me levar Porque se viras vigarista, não me custa mudar Na sociedade sou discreto, tenho sempre um bom disfarce Com o dialecto correcto até que haja um volte face Há quem chame hipocrisia, eu chamo dia-a-dia Em ambiente hostil numa vida pouco sadia Ensinamentos base de quando eu pouco sabia E era apunhalado, sangrava enquanto sorria E quanto ao que fazer agora? Mantenho-me fiel a minha postura de outrora Se acreditas ter algo importante a dizer Tem presente que a resposta será: deixa-me ser! Pensa antes de falar, cala a boca e fica no teu lugar É até melhor para ti, aprender a respeitar e... O que tu vês eu sempre vi Isso não depende ti então Nada mudara com a tua opinião Tenta tirar-me do mundo se não... Porque o tempo não te espera, do que é que estas a espera Se há quem me queira mal, há quem me queira bem pior A tua vida só piora Se tas preso no meu mundo a espera que chegue a hora Em que eu pare pra te ouvir e responder Queres falar meu dialecto, ouve o que tenho a dizer Mas línguas tenho por perto, vou controlando Par e pa**o quem julga tar no comando Pela capa não julgues o livro Tempos não são propícios ao comportamento atípico Heróis moram no céu, honrados por não ter O brio no aspecto como no espectro político O mundo está na mão dos espertos, sinto... Que imaginar vence sempre o teu saber Agarrado ao meu destino em lágrimas de loucura, acredito Só quem é louco me consegue entender