Köll - Köll- Remoinhos lyrics

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Köll - Köll- Remoinhos lyrics

Esta é só mais uma carta que depois de lida descartas Sem nenhum valor aparente então tu segues e embarcas Não reparas que deixas marcas num futuro que de mim afastas Mais tarde eu explico aos herdeiros que não é a**im que naufragas Eu percebo, é difícil a**umir o meu crescimento Encarares a tua cria que já não depende do teu a**ento Larguei a inocência cedo, mas como um firme laço materno Assumes a dureza que me embala nesse berço eterno Ainda não tenho o meu teto, mas já tomei algumas escolhas Tão cruciais como agarrar-me a este imenso grupo de folhas Quanto a pedras e rolhas, nem sempre me mantenho longe Mas mantenho a consciência de que irei que ter pagar depois Eu só quero viver o hoje, acho que é bem digno desta idade Por muita merda que isso implique, há um mínimo de sanidade Mas vendo bem acho que a perdi, é um equilíbrio complicado Perdi-me em oceanos mas despertei com as tuas lágrimas mais tarde, (mami)! Virei um bruto que só procura o seu espaço para relatar segredos A chave que tranca esta porta barra diálogos com as paredes Desculpa pelas perguntas que eu não fiz, não imagines em mim medos Mas obtive respostas mais cedo quando circulava por estes enredos Agreguei-me a redes sujas, será que foi aí que eu errei? Hoje sou o homem grande que querias demasiado pesado para o teu colo Vivemos um protocolo errado, eu próprio o decifrei Na rua aprendi tudo o que sei e só na escola é que me esfolo Sem justificações possíveis, erguí um louco noutros dias O pouco que ambiciona tanto perde-se sempre em segundas vias Quanto a cuidados com vadias, não te preocupes mãe Deixei a virgindade cedo o álcool fodeu-me bem Entretanto eu próprio abandonei essa rotina E agora são outros os pesos que me avermelham a retina Esta tinta e esta batida moldaram-me num puto puro Eu sei que é tempo a menos contigo com a isolação num quarto escuro O pai vê em mim um delinquente, eu acho-o mais um formatado Diz que enquanto mantiver esta postura não vou a nenhum lado Tu és só desporto e trabalho, os teus ideais foram abafados Porque nessa camisa eu já não vejo um homem devidamente formado Palavras marcam inconscientemente em cada êxtase teu A revolta escorre por entre as brumas de um mundo que não é o meu! Atenta às merdas que dizes! Embora eu saiba quem sou eu Há ruídos que a**a**inam ligações e agora olha no que isto deu Só somo horas em insónias com relatos dispensáveis Do momento que desabou com outros momentos afáveis Nunca tencionei escrever as palavras que hoje reservo... Para quem já foi bem mais para mim mesmo em momentos não tão estáveis De volta a ti mãe, não te preocupes! Eu não me esqueço! Espero vir a retribuir um dia tudo aquilo que agora te peço! Eu confesso! Não há razões para muitas das vezes que enlouqueço Desculpa se ainda desvalorizo um amor dado sem preço!