[Verso 1] Os perturbados se prevalecem Enquanto atingidos adoecem Palavras soltas que aborrecem Esperança depois de uma prece Um povo com crise de abstinência Procura explicação pra existência Num mundo onde dão mais valor pra aparência Tem sua conseqüência Negro, branco, rico, pobre O sangue é da mesma cor Somos todos iguais Sentimos calor, alegria e dor Krishna, Buda, Jesus, Allah Speed Black profetizou Nosso Deus é um só Vários nomes pro mesmo criador Pouco me importa sua etnia Religião, crença, filosofia Absorvendo sabedoria Desenvolvendo meu dia-a-dia [Ponte] Nesse mundo poucas coisas são certas Amor, sorte, morte, a vida que se leva Do sul para o norte, da Ásia à América Se é humano o erro te liberta [Refrão] Seja o que tiver que ser, seja o que quiser ser Bate a poeira, bate a poeira, bate a poeira Seja o que quiser ser Bate a poeira, bate a poeira, bate a poeira Seja o que tiver que ... [Verso 2] O preconceito velado Tem o mesmo efeito, mesmo estrago Raciocínio afetado Falar uma coisa e ficar do outro lado Se o tempo é rei vamos esperar a lei Tudo que já pa**ei nunca me intimidei Já sofri, já ganhei, aprendi, ensinei Tentaram me sufocar, mas eu respirei Há tanta gente infeliz Com vergonha da beleza natural É só mais um aprendiz Que se esconde atrás de uma vida virtual Gorda, preta, loira o que tiver que ser Magra, santa, doida somos a força e o poder Basta, chega, bora, levanta a cabeça e vê Vem cá, viva, sinta, o que quiser você pode ser [Ponte] Nesse mundo poucas coisas são certas Amor, sorte, morte, a vida que se leva Do sul para o norte, da Ásia à América Se errar é humano, o erro te liberta [Refrão] Seja o que tiver que ser, seja o que quiser ser Bate a poeira, bate a poeira, bate a poeira Seja o que quiser ser Bate a poeira, bate a poeira, bate a poeira Seja o que tiver que ...