[Intro: Neph] Como dizia o poeta: a dor é menos forte que a lamentação [Verso 1: Neph] Solidão, medo, frustração, são a dose exata de veneno Contigo em meu coração, e como se não fosse o bastante Me pego diante de decepção, constante que A cada instante estão me tornando mais frio do que Plutão Jão, mas não desisto, não, e essa talvez seja minha maldição Cada queda uma mesma lição Eu jamais vou me dar por vencido Pois não é questão de ser convencido é que o chão Eu não sou Feito de vidro. Desde moleque a mesma depressão E sem ter a quem Recorrer, correr por aí lotado de perguntas e ninguém Que ao mesmo Possa me responder, ou ao menos tentar Como tenho a meu ver Eu tive que errar pra poder aprender Cada um, uma nova resposta E são sobre as minhas que eu vou escrever [Verso 2: JV] São quase oito e meia! E eu converso com o diabo O pobrezinho do cão safado veio a mim pedir ajuda! Eu disse muda! E lhe estendi a mão O can*lha disse não, porque falhas em vão? Eu disse ajoelha! Pensa em tudo que tu fez! Ele falou que é minha vez! Já disse que não sou dos seus! Eu vi o medo estampado naquele olho de morte Ele contando com a sorte, e pedindo perdão pra Deus! Mas não adianta... tá num beco sem saída! Tu já tirou tanta vida, agora chegou seu fim! Ele a**ustado viu a placa de perigo, eu disse Olha bem aquilo, que se refere a mim! Ele não pôs tanta fé na minha conduta Verme, filho da puta, agora tu irritou a fera! O diabo disse "espera", invocou uma kimera Eu entrei na nova era, pois é, lamento à vera