[Verso 1 : Xis] Tento acreditar que foi um sonho Nossa... Pra explicar ou entender vai ser foda Um rolo compressor, como se fosse O mais fudido, devastador, impacto fulminante Não me restou uma saída ou outra chance, não Por um instante pensei que era aquilo e só Tristeza de dar dó, desilusão com tudo Caiu meu mundo eu me senti só o pó A gente acredita vai e se dedica mata morre por alguém Por algo que se tem Porém, no escuro pelas costas vem um tiro Fecham-se as cortinas e você não é mais ninguém Ultima cena, ultimo ato, a dor Porcos festejam sobre o corpo de um defensor Que dedicou, enfim, o máximo de si Que então tentou então tentou e se fudeu no fim Não sou ator isso aqui não é novela Real realidade eu faço parte dela Num tou entre um comercial e outro e tal Pa**ando a rola e pá na pilantra da atriz principal Eu tou falando de traição de pilantragem Minha poética versão minha verdade Mais apurada sincera que Deus me deu Até parece que foi sonho meu [Refrão: Cibelle] Sonho meu Até parece que foi sonho meu Sonho meu Como faz falta um abraço seu Não vejo a hora de isso tudo acabar Me dá uma chance eu quero acreditar Que nada dessa porra aconteceu [Verso 2: Xis] Seis da manhã A insônia me pegou me fudeu trouxe a lembrança Nada de chá, nada de café Eu quero é um gole de amor de esperança Paz de criança dormindo, ligou? A tática perfeita o respeito o amor O coro: Oh! oh! A gíria, morô? A última ponta de luz puxou? Talvez um dia lá você esteja louco lá Com o dedo no gatilho suando frio pronto pra atirar Firmeza seu mano e você firmeza O plano definido a fita derradeira Não falo de contrato, eu falo de amizade O fato é o que eu falo e o que eu faço e com cumplicidade Na malandragem do bem quem liga, ligou Sou quem rima o terror, tou na paz do senhor Ei meu mano num atirou, pipocou Falto disposição na ladeira, me abandonou Aonde estou? Que treta? Que fita? Está é minha vida, cê acredita? Em um instante tudo se perdeu Quem é você? me responde: Quem sou eu? O fim da linha por um erro que se cometeu Até parece que foi sonho meu [Refrão] [Verso 3: Xis] Fui humilhado, tratado como um nada, um bosta! Inocente ou culpado, agora não importa, bosta! Perdi a vida, fecharam-se as portas, bosta! Não tive média me expulsaram da escola, bosta! Minha ferida não cicatriza, é foda! Tudo o que pa**ei o que sofri, quem se incomoda? Como é foda saber que a causa é uma bosta E a conseqüência na sua cara engatilhada é foda Pa**a o dia pa**a a hora pa**a o tempo, pa**a a bola É foda, minha memória infectada descontrola Abala o corpo e sobra a alma pra vitória, bosta! Um pobre dialeto que me sobra, vi violência pura Me tortura, como é foda! Sonho um dia ser feliz, sair da bosta Um salve pras quebrada do país Paz e Glória [Outro: Cibelle] Sonho meu Até parece que foi Sonho meu