Já te não encontro, fujo na paragem D'Eléctrico mágico, uma só viagem Donzela deitada na cama da lua Do quarto minguante (e de nada na algibeira) Lencinho bordado limpa a doce lágrima Na face macerada do caixeiro viajante Também te não perco na pensão barata O gato vadio deu-me um arranhão Caí no desvio para o vão da escada Mandaram que volte, que volte às origens (Lá está a donzela outra vez deitada) Desta vez não escapo à minha tristeza Vou ao teu encontro nocturno calvário Subo o meu fadário, calçada do combro Um último golo deste vinho amargo Lá vem a manhã clareando apressada Cobre fado negro com as tuas rendas O Qu'inda ficou dum leve escabecear Encostado ao peito, peitinho de rola Dentro do mistério da noite sem par...