[Verso 1] Cê me conhece, não? Então vai segurando Aqui o vida loka original que tá falando Dois zero zero oito O gueto continua com a corda no pescoço Polícia invadindo os beco pronta pra mata Atrás do vida loka que gostava de paga Só que vocês chegaram tarde e o vida loka graduou Tá formado em direito é chamado do doutor Anda todo de gravata de sapato bico fino Se cola lá no congresso vai acaba nos confundindo Tem diploma igual ele e sabe o que é rouba Mas em Brasília não se rouba hahaha vai se lasca Já se foi aquele tempo que seis pa**ava batido Hoje o gueto tá na sul seis tá todo ingrupido A saúde do pais já morreu agonizando A cultura o lazer não faz parte do seus plano É Brasil democracia na favela é prejuízo, lá... Manda quem que pode Obedece quem tem juízo [Interlúdio] -Vai ladrão, documento do veiculo e habilitação o que que "cê" faz? -Que que eu faço? sô semi-an*lfabeto,nordestino e favelado Tenho três predicado, Ah senhor! Esqueci Sou estudante de direito, quinto anista [Verso 2] Já era delegado só nos resta a opção Fazer daquele jeito declara que ex-ladrão Esse cara é nocivo ele é contra o sistema E formado em direito vai trazer muito problema Induzindo a molecada a estuda um pouco mais Vai mostra que tem direito que é só correr atrás Já penso seu delegado? Eles são a maioria E com a raiva que eles tem lá da nossa burguesia Sem contar com a segurança que nós presta pros bacana Que quer ver o gueto morto (tá gravando) eu disse em cana Tô de volta tô no jogo destemido e sem medo Quem penso que nós já era trilha sonora do gueto Contundente como sempre arrogante só pros bico Que só que "zé povinhar" o que eu penso o que eu digo Nada contra moro, jão, faz aí o seu papel Fica frio que cu de burro também tem lugar no céu Num foi eu quem quis a**im seis que num gosto de mim Só que nunca se declara fica só de tititi Tá com medo? A carapuça mais parece a sua foto Você acha que eu sô bruxo que eu devo joga na loto Já falei quer me matar? entra ai que essa é a fila Mais cuidado com o ditado que malandro não cochila [Refrão] "Padre nuestro qe estás em lo cielo, santificado sea tu nombre Viene a nos tu reino se haga so voluntad Asi em la tierra o em el cielo perdonar nuetras Ofenças asi como nos perdonarmos nuestros horrores" [Verso 3] Delegado ele é "forgado" continua provocando Diz que acredita em Deus e não tem medo do meu cano Diz que cano enferruja fé em deus move montanhas Estuda direito é tudo desse cara seis num ganha Diz que não me deve nada que eu trabalho pro sistema Bate ai meu DVC que aqui é sem problema Etâ cara abusado vida loka boca dura Quero vê se ele "forgava" se hoje fosse a ditadura Eu já tinha encaminhado esse "ráp" pro inferno Sorte que você num é deus é um semi an*lfabeto E primeiro que não ráp eu sô rap meu sinhô Faz aí o seu trabalho e me respeita por favor Deixa a sua opinião que eu sei que é pessoal Pra usa com aquele cara que entra lá no seu quintal Que a**obia e que chama seu cachorro pelo nome Aí é a sua cara se faze de super homem Vai maluco cala a boca que se já falo de mais Se não tivesse de dia te mostrava como faz Infelizmente é a**im mesmo vocês sempre tem razão Mas o deus a que eu sirvo vegeta até o vulcão *Telefone* "Ai Steve! Ai Steve, cê ta muito mole Põe esse cara na linha deixa eu Falar com ele." Eu não sei parece ele só que pa diminuiu Eu mosquei virei o rosto e o vida loca sumiu Tá aqui no lugar dele um pivete o Zequinha É marrento ginga bem ouve aí fica na linha Ai sistema tô crescendo com mó ódio de você Estudando até umas hora que pra mode querer ser Delegado federal vou prender todos os político Vo enche de tapa na cara e vo paga que é comigo E vai se questão de honra embaça na de vocês Seis num era todo pã tá chegando a nossa vez Tô crescendo e tô lendo e tô só me informando Tá achando que até quando vai fica nos humilhando Você veio aqui no gueto pedi voto nós te deu Você foi lá pra Brasília e de nós se esqueceu Vai pensando que tá doce que eu penso amanhã Por você numa cadeia psicólogo de van Nada disso te ajuda seu pilantra seu ladrão Sua ação no pa**ado hoje é minha reação [Refrão]