[Verso 1: Mesckaloid] Quem não se questiona, vira cobaia Então não foge do rabo da arraia Nadando contra a maré, sem intenção de morrer na praia Apocalipse maia, e o sumiço dos Astecas? Quem briga por migalha, não fica nem com a merreca Não breca, preserva a fonte ou sua fonte seca Eles querem tirar sua força, até Sansão ficou careca Querem tirar sua alma, para usarem sua carcaça Querem tirar sua calma, só pra te ver na desgraça Faça, não fale, se necessário, se cale Escute a voz do silêncio que é o que realmente vale Diferente pelo detalhe, caminhando no vale da sombra Ao relento, simultaneamente dentro, enfrento o que me a**ombra Pra me recompor e transpor Pois nem tudo que pa**ou, foi bom, mas fez ser o que sou Pronto pro que vier Sabendo que nem tudo é do jeito que a gente quer Foda-se hakunamatata Essência me resgata Pirata primata da mata Não me vendo por ouro nem prata Nós não empaca, nem empata Aqui nem toda conta é exata Minha alma é eternamente grata, pela luta de Bambaataa Do que se trata? Ninguém sabe do que se trata O mundo é o mesmo pra todos, depende da forma que você o retrata De uma forma abstrata eu canto a vida A gente cria o nosso próprio labirinto Então inventa sua saída! [Refrão: Mesckaloid] E eu me interno Dentro do interno, sinto o calor do inferno aquecendo meu inverno O corpo não é perene e o espírito é eterno A Babilônia vai cair junto com o mundo moderno E eu me interno Dentro do interno, sinto o calor do inferno aquecendo meu inverno O corpo não é perene e o espírito é eterno A Babilônia vai cair... [Verso 2: Mesckaloid] Investigo, sinto o perigo Desvio e sigo Persigo o inimigo Deparo comigo Buscando o novo, do jeito antigo Se quero consigo Assim que prossigo No interno me abrigo Pra esclarecer cada dúvida Por isso não tentar Pra nós é um castigo Eu não me acostumo com costume de consumo Se necessário, até sumo Sem remo, eu mesmo a**umo Em busca de um novo rumo E por mais que eles tentem te explicar A vida é infinita e quase tudo é um resumo Não existe guerreiro sem batalha Então, não conta com a minha falha Incendiando os fogo de palha Meto fogo em quem atrapalha Sinta uma alma faminta que usa o sangue Se acabar a tinta A regra do jogo é trapaça E por isso minha raça é extinta Quem se encontrou, primeiramente, se perdeu Quem levantou, teve que cair Não desconte nos outros um problema que é seu Me joguei de corpo, alma e coração O mic é nosso terço e cada letra é uma oração E pra cada “não”, o dobro inspiração Não sou normal, concordo Então não vem com conspiração Esqueça o que tá aqui fora; e olhe pra dentro E encontrará sua maior fonte de conhecimento [Refrão: Mesckaloid] x2 E eu me interno Dentro do interno, sinto o calor do inferno aquecendo meu inverno O corpo não é perene e o espírito é eterno A Babilônia vai cair junto com o mundo moderno