Thoruz - Cadê meus Dominós? lyrics

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Thoruz - Cadê meus Dominós? lyrics

[Verso 1: Uthopia] Eles me davam pontas e berros Mas a única coisa que eu segurava era meu ódio do mundo Eu segurava as pontas e meus berros E a anacrônica vontade de mudar esse jogo sujo Na minha mente um confronto entre titãs As tretas me encontram igual ímãs O leviano leviatã, com planos contra o meu divã Amanhã mais um impa**e talvez Pa**e em minha face Ih, eu já to quase, pa**ou minha fase Repa**e, antes que eu faça e estrague Agregue uns acres ao Acre Gosto acre às suas cabeças de Bagre Tá lá no fundo do poço, meu submundo num esboço, a rotina me dá replay Eu, moribundo já no almoço, puto até o pescoço e o caroço, aonde foi que eu cheguei? Estante empoeirada, empório de lembranças, feri meu subconsciente Espante-se com a carga carregada no semblante, ferrugem ao consciente Mas, o que é mais precioso que o tempo, o agora é quando posso acontecer Arranco as raízes podres do meu pensamento, tenho a chance, é só fazer por merecer O máximo à mim é pouco, nunca é demais pra um corre, eu corro e me lapido E talvez meus frutos me tornem o próximo Steve Jobs, destino é imprevisível, uh [Refrão] Uns pesam o mundo, outros tem pesar Sujam seus nomes, sujam a paz E se tu pagar, não se apagará Me programaram pra trabalhar Rezar, gastar, correr Matar, gritar, morrer E os porcos degustam cada ml do meu suor como se fosse iguaria Brincando de escravos de jó, a**im como um robô faria [Verso 2: Uthopia] Tava anos luz à frente, em segundos virei escuridão Um pequeno abalo em Richter, eu investi nele Mas minha lista de Schindler não salvou nenhum irmão As janelas me faziam ansiar, essa gaiola me viola Um a**obio, quem não a**umiu, sumiu, e a**im corre a bola Casado com as circunstâncias, poligamia, eu quero bodas Tragado em danças em meio à histeria, eu quero é que se foda Grades ideológicas, juízes e frades, um alarde se tu cogitar Margens e imagens, crise entre compadres, o que há de ser? Hades irá reinar? Marchas em linhas reta, e de resto uns feixes Pague a hipoteca, tire a soneca e deixe Deus também peca, e eu que pesco o peixe Quem agrega é quem não se aquieta, não se desleixe O ideal não morre, as larvas o ingerem O que se gera é o pior dos germes Jesus deixou as sementes, germinaram célebres Dentre uma gama extensa de vermes [Refrão] O pouco que trago, e algo que trago Esse muro eu estrago, já que não há sufrágio Pra quem tá à vagar, não há vaga Te programaram pra trabalhar E os porcos degustam cada ml do meu suor como se fosse iguaria Brincando de escravos de jó, a**im como um robô faria [Verso 3: Uthopia] O âmago é amargo, é onde o homem vê o ômega Engorda de engodo, se figura de fulguras Me prometa que isso não irá se profetizar Tire a mente da coleira e a leve pra pa**ear Tempo me fez pensar melhor Tô em maus lençois? É só lavar melhor A frieza é o que me rege, ambição de uma vitória régia Isso é só a ponta do iceberg, a vitória é minha meta Que o caminho algo me agregue, cada pa**o que me ergue Aos degraus, só mais um reles mortal, tido como herege Nessa maresia de heresia, calças beges lotam prédios Desde o ensino médio não se elege o remédio Só se rege um a**édio ao cérebro Querem proteger o clero de sacrilégios com atos régios Uh, país em caos, a causa: os pais De mil anos atrás, humanos não são nada mais Que um tumor que trás consigo o satanás Extingue a paz, as riquezas e os minerais Põe preço no meu talento, e no vento que eu respiro pelo nariz Se eu vender milhões com minha rima eu faço a empresa feliz Meu preço tá em botinas e na enxada que serve de encosto Apreço pelo dinheiro, valor difere de preço, mas me viro Meu preço tá embutido na face inchada e no imposto Recolhido em cada ar que respiro Eles visam a venda, e quem tem Visa paga, gera renda A cúpula culpa uma penca de multa, vire puta ou se renda Reclamam de mal uso do verbo Exacerbam, desperdiçam a verba Vibram igual víboras, é vero Vendo criança morrendo à vera [Ponte] O peso nas costas, literal e figurado Literatura e figurinhas, bom mesmo era o pa**ado Eu não vou esperar a volta do mundo, nem do boomerangue Não fui adestrado e frizem, esse mundo é uma gangue E só de pensar no pior, e de lembrar do que vi, ó Meu intestino dá um nó, fileira de dominó