[Verso 1: Notorious] Ligeiro com tudo que faço, jamais me perco no compa**o Ideias que tenho, relato, pra mim, cada pa**o é um traço Confesso que acho engraçado, percebo, o mundão tá virado Quando pa**ei a ver ,de rolê, aquela que somente mugia no pasto Ciente que o tema é nefasto, peço desculpa pela ignorância Mas não vejo coisa bela e viela não é Disneylândia Penso e me concentro, às vezes finjo que não entendo Pra não entrar em discussão com quem não entende nem fodendo Dou um gole na cachaça, pra esquecer águas pa**adas Pa**adas essas águas, me retornarão as mágoas Pra cura das minhas máculas, a força imaculada Peço proteção e paz, pra não cair fora da estrada Se a inveja fala alto, eu me destaco e logo expresso Persistência é a única chave pra garantir o sucesso Sociedade me condena e me taxa de marginal Mas, no ouvido dos seus filhos, é algo transcendental Tá difícil de entender o que acontece na minha mente Senta no banco dos réus, enquanto eles te julgam, e me diz o que sente Preservo a minha paz, ignorando o que há à minha volta Faço a fumaça subir e pau no cu de quem não gosta No corre pelas notas, eu te mostro a diferença Uns se vendem pois não pensam, e nóis, que pensa, presa a essência Talvez, certa indecência, com versos contraditórios Simplório, aos olhos leigos, que não entendem o repertório Djow MC e Notorious, só pedrada no globo Nós por nós, mandando a voz, pra nunca depender dos outros E, se for pra tocar o foda-se, se foda a porra toda Mas cuidado com as palavras, o peixe morre pela boca [Refrão x2: Djow] Se eu cair eu me levanto e, no entanto, levanto zen Pra seguir sempre no comando e nunca a mando de ninguém [Verso 2: Djow] Então, permita-me, não vai embora e eu pego leve pra você Sentimento é minha escola e minha função é pra exercer Mas agarro essa chance, talvez antes de morrer E, onde algo tá extinto, hoje eu sinto ao descrever E brota a sensação de tragédia acontecer Nem sei o que é, se isso quer, ou o que quer me dizer E o que eu quero dizer, não trema nos seus problemas E entre problemas, problemas em tema, centenas jogados em cena Envenena a sua ceia e meia velha não faz pé Fé na luta, a**im que é, e, se é pra isso, tô de pé E não sou Zé, não dou migué, então, se orienta, mané! E se o rap fosse a Bahia, nóis vira o acarajé E um moleque bola as tracks, sete vidas têm meus claps No corre dos meus genes, o raciocínio de um iMac E, nos lap, não investe, cresce os zói, 157 Meus versos em despairagem, antes dos 17 O arsenal de palavras, em benefício do rap Diz a vida, um a**a**inato, e, no sino, soa o teste O corpo veste o fraco e o fraco, aqui, padece É que o Clinton já fez merda, mas Bush ficou de verme No contrato, Aftermath, e pós-match já acabado E, tá ligado, é cheque-mate, então, não pisa no meu calo Dizem "pare", mas não paro, e pra acabar com tudo isso Nas bases de hip-hop, a mesma emoção do início Virou vício, quer a chave, e, num pa**e, pa**e a rei Melhorando a cada dia, pra um dia virar sensei E o segredo pra fazer bem, pra ser sincero, eu não sei Alguma coisa me diz "vai", e é por isso que eu não parei Citarei a juventude, enraizada à alma gasta Mata até a mãe e o pai pra dar um rolê na quebrada E eu tento fazer, com esses versos, ao certo, versos que estalam Nos pipocos, já imposto, aqui com gosto, lá vem bala Nada é exato, nos papos furados, então, fica calado, meu trato é de fato De caso, acabado e hoje ser firmado, respeite os conceitos, pra ser respeitado Carregue uns artistas do rap, sim, só moleque alienado E, se nóis é plow no flow, no flow disserta o legado [Refrão x2: Djow] Se eu cair eu me levanto, e, no entanto, levanto zen Pra seguir sempre no comando e nunca a mando de ninguém