[Verso 1] Eu viro meus ouvidos ouvindo seus berros Que festejam e celebram seus erros redundantes Erros esses que corrijo a ferro Coisa que eu já deveria ter feito antes Mas logo vejo que de erros se foge Como foge louco da realidade de hoje Fujo daqui com habilidade Saltando o seu nível de ban*lidade E acenando han han han com ironia Para sua falsa face de alegria Que consiste em atos de covardia Que você faz que não vê no seu dia a dia E olham para mim e apontam com certeza Aquele é o tal que pensa que é Deus Eu não me sinto a suprema realeza Apenas não misturo os meus podres com os seus Porque se eu tivesse esse poder Que vocês insistem em me dar Vocês certamente iriam ver O que eu com esse poder iria aprontar Se eu fosse poderoso tudo iria mudar Ou se anda de pé ou se vai rastejar Como gente ou barata você vai escolher Ou você anda de pé ou no esgoto vai viver Nesse meio termo não vai da pra ficar Desce logo desse muro que eu vou derrubar Seres incertos agradeçam a Deus Pelos poderes decisivos não serem meus [Verso 1]