[Coro: Teknik e Walter Nascimento] Eu não tenho nada a esconder E contra mim não há o que possas fazer (Suturuptup tu) Eu não tenho nada a esconder E contra mim não há o que possas fazer (Suturuuuuu) Eu não tenho a nada esconder E contra mim não há o que possas fazer (Sup tu tup tudu) Eu não tenho a nada esconder E contra mim não há o que possas fazer (Ooouooooooo!) Eu não tenho a nada esconder E contra mim não há o que possas fazer (Cartas na mesa) Eu não tenho a nada esconder E contra mim não há o que possas fazer (O peito aberto) Eu não tenho a nada esconder E contra mim não há o que possas fazer (Este é quem sou ooooo) [Estrofe 1: M.A.X] Essa é a minha primeira carta de alforria, viva a liberdade Cansei de ser escravo de mentiras e inverdades Aberto como um livro, X à falsidade Jesus não resistiu, crucifiquem-me à vontade Quanto mais sincero menos preso fico Prefiro morrer em paz que viver em conflitos Um por um aos poucos mato os meus medos antigos Mas continuo há 10 anos com os mesmos amigos Tou a gerir a crise, não devo nada a ninguém Perdi em certos investimentos mas tá-se bem Juízes a enumerar os meus erros há mais de cem Mas pra a**umir os deles estão cheios de vaivéns E hoje com o orgulho refeito me aceito Já me castiguei demais só por ser imperfeito Mais ciente do meu valor, vejo que em termos De pensamento sou doutro mundo, verde por dentro, 736 [Coro: Teknik e Walter Nascimento] [Estrofe 2 – Teknik] Deixa-me ver, por onde é que eu começo? Uns segundos de atenção é só o que eu peço Fui pedir coragem às forças do Universo E desde já, perante a vós, eu me confesso Nem meço consequências, quero é limpar Eliminar tudo o que ofusca o cintilar Da minha aura, pois a minha história é similar A tantas outras, ainda há arestas por se limar Eu não bazei muito na escola, já pisei muito na bola Já joguei sujo por dólar Há tanta gente que chora, só que não vê-se por fora Eu acho que às vezes se ignora Nas minhas fraquezas fui encontrar as minhas grandezas Pus todas cartas em cima da mesa e confirmaram-se algumas certezas O que era dúvida virou certeza, estão afiadas as minhas presas Sempre focado, não temo a pobreza, o que me resta, não é surpresa [Coro: Teknik e Walter Nascimento]