[Verso 1] Pretendo me embebedar de feriado Ao lado de quem tanto me dá sede Quero um domingo, sombra Tirar uma onda, sorrindo Só me deitar na rede Sinto as fases de energia envolvendo o meu corpo Combinado com a alegria de viver o novo De novo e outra vez Trago inexperiência, mas também carrego sensatez Além da contracultura resumida de vocês Dessa licenciatura de vida, vinda por sua vez Quero afogar minhas mágoas num copo, e topo Matar a saudade se ela prometer que invade Outra vez, me toco, sou filha e volto um dia O meu foco, não pode perder a lucidez Portanto, tudo o que eu consigo Tudo o que eu faço, digo e canto É por respeito a vocês [Refrão] Vocês são minha vida Saudade escorre, eu fico comovida Cerveja bem, não fico sem de jeito nenhum Saudade aperta eu volto pro boteco A brindar Vocês são minha vida Saudade escorre, eu fico comovida Cerveja bem, não fico sem de jeito nenhum Saudade aperta eu volto [Verso 2] Esse é meu vício e alimento sem pestanejar Sempre espero mas quando quero não dá pra aguentar Abstinência quase leva a loucura Preciso imediatamente de um trago de doçura Mil doses de família, e outras de amizade Satisfação, sorria, enfim fico a vontade Mas na verdade esse efeito é pa**ageiro Consumo um após o outro E quando falta bate o desespero Nunca supre totalmente, mas me nutre sutilmente Tipo uma cerveja no final do expediente tido Como visita de mãe, faz bem No fim das contas sempre acaba engordativo e zen Minha casa é meu caneco, minha cidade é meu boteco Desce a saideira de afeto Embrulha pra viagem, põe na bagagem Volto logo e noutro copo de vocês me afogo [Refrão]