Sem amor, sem ninguém Sem nenhum, sem cem Sem bondade, sem maldade Sem saudade, sem alguem Sem agora, sem pa**ado Sem futuro, sem presente Sem memoria Sem sim, sem não Sem baião, nem de dois Sem tom, sem som Sem batom, sem cachaça Sem graça, sem dó Sem pó, sem pirraça Sem feijão, sem arroz Sem teto, sem chão E o w do w do w ponto plugado E nesse jogo inventado Eu fico sem ponto sem Sem amor, sem ninguém Sem Rimbaud, sem cem Sem queijo, sem rato Sem beijo, sem Lacan Sem Freud, sem manhã Sem sina, sem menino, sem menina Sem karma, sem cama, sem drama, sem gasolia Sem comedia, sem a midia, sem a media Sou ponto sem, sem cem Sem sol, sem uol Sem anzol, sem mar. sem lar E o w do w do w ponto plugado E nesse jogo inventado Eu fico sem ponto sem Sem verbo, sem adverbio Sou transitivo direto E nesse verbo de amor e de paixão Tão so, tão, tão Tão so, tão, tão Tão so, tão, tão Tão so, tão, tão Tão so