[Bridge: Deau] Quantos homens cresceram com o que fazemos? Reza a lenda 4400 Nova Gaia, respeito pela nossa gente Nova escola, velha escola, melhor escola de sempre, sente [Verso 1: Mundo] Minha presença é marcante, neste zoo sou elefante Parabéns, ganhou um prémio, milésimo visitante Manos têm bolas, mas são de malabarismo Escrevo à cara podre, raramente eufemismo! Puro vandalismo dissecando instrumentais Tu curtes mais sinfonias de órgãos genitais Notas preferes menores como líderes paroquiais Tudo ao molho e fé em Deus como artigos judiciais Divido os amigos por estratos sociais Eu estou noutra causa, Natal dos hospitais Continuamos a menos nesse top mais Sempre fortes e serenos com fome de animais Por favor não regues mais, eu nem trouxe galochas És um fraude teso, nem ma**a para talochas Cara de preto acende tochas, brevemente a partir rochas Eu sei que tu não mochas, debochas [Refrão] Clap your hands everybody, if you got what it takes Mundo segundo! Clap your hands everybody, if you got what it takes D-e-a-u! Clap your hands everybody, if you got what it takes Bate palmas! Bate pala! Bate palmas! [Verso 2: Deau] Na minha altura primos não se armavam em gangsters Cuspiam cru e duro, árduo tipo Gang Starr (sk**s) Esta é a história do rap Antes dos meninos sem talento inventarem o swag Mentira é como o Messi, perna curta, finta a maioria Mas a verdade é como o Ronaldo, vem sempre ao de cima Inveja é a maior prova do sucesso Que combina a vegetação dos que não são como nós Com ambição de vir a ser um dia A estadia aqui é curta, eu quero duas coisas Não foder quem me ama e amar-te quando tu me fodas Escuta o boom-bap da marcha dos bombos Pergunta agora a quem tu segues por quem nós somos Na terra onde não se dorme inspiramos sonhos Os nossos joelhos não tremem muito presos aos ombros Fazemos intervenção divina com força humana A nossa perfeição é a prova que Deus se engana! [Refrão] [Verso 3: Mundo] Teu estilo de MC: levanta-te e ri Sonho um dia vir a fazer um dueto com a Fanny Eu não tenho segredos, não, não estive na casa Tens o ego tão em cima, podias trabalhar pa NASA Macaco de imitação, pareces um papagaio Esse concerto não bate nem numa sala de ensaio Parto como o raio, eu não vaio eu subtraio Pela porta da frente calmamente eu saio A tua cruz é pesada como a do Carlos E ao contrário da EDP eu vim pra dar luz Pisar uns calos, dar uns estalos De luva branca na branca desses chavalos Ao guna beto e ao beto que quer ser guna Prisão de mente e de ventre não sai merda nenhuma Tenho barras de proteína, contêm fibra da mais pura Com esse feitio, diz-me, quem é que te atura? [Bridge]