Said ZN - Literatura e Poesia Marginal "WJ & Said" lyrics

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Said ZN - Literatura e Poesia Marginal "WJ & Said" lyrics

[Verso 1: WJ] Eu preciso falar, século XXI, onde tudo é comum Policial que confundiu nego com um traficante, matou, foda-se Era só mais um, esse é o Brasil, e esse é aqui é meu povo Eu aposto 100 mil contigo, que amanhã ele confundi de novo Amanhã, depois e novamente De dez traficante que morre, nove é inocente Mas como ser traficante e inocente ao mesmo tempo na vida? É só dizer que é traficante e pronto, e todo mundo acredita Até eu acredito no que foi dito pelo supremo veredito E ai de mim se não acreditar, talvez nem pa**e mais um dia vivo Mas eu sou traficante também, hem, representante de Coelho Neto A minha indola é a leitura e o fuzil e o papo reto Século XXI, onde tudo é comum, onde o rico só esculta aplauso E eu esculto "Patum" Onde o rico dorme feliz, ao mar e suas onda sucintas Enquanto o meu despertador é uma glock com pente de 30 Mirada no alto tem sangue no asfalto e uma bela senhora de salto Novamente a PM confundiu um simples abraço com grande a**alto Eu tenho perguntas dentro de mim que me seguem como sombra Eu vou abri-la com você, se puder vocês me responda Por que o rico pode e agente não pode? Por que nos usamos Xperia enquanto eles usam Ipod Ou por que ele usa cinquenta ternos diferente e eu to sempre com o mesmo short? Por que o rico é informante e o pobre é X9? Porque o rico é portador de arma, e o podre portador de revolve Porque o rico recebe carinho e o pobre recebe sacode ? Ao rico que me ver do outro lado dessa telinha A minha casa inteira na dele não dá a cozinha Mas eu ele vai dizer que eu sou maluco, e que eu sei do que to falando Mas o que ele vê na TV é meu verdadeiro cotidiano [Ponte] Pessoas sendo mortas, metrô e trem lotado Busu quase sem porta, cadê o ar-condicionado? Isso é século XXI rapa E que a maldade evolua Se não depois vão dizer nos jornais, pessoas negras são proibidas nas ruas Cabelo duro é pecado, beiço de mula de é pecado Branco é bonito ser gay, mas preto é feio ser viado A escravidão acabou? Quem te enganou na resposta? Se acabou por que eu sinto a dor do chicote nas costas? Doi, o suor bate e arde Vocês podem me chamar de tudo, só não pode me chamar de covarde Meu cabelo é duro, e meu beiço é grande Mas eu me amarro E cada rima constante vale bem mais que seu carro Porque seu carro no fume, só serve pra quem tá vivo Mas o caráter e o saber, se eu morrer eu levo comigo E é por isso que eu prefiro, alface, azeite e vinagre E depois de tanta verdade que eu falei Se eu viver vai ser milagre [Verso 2: Said] Vou fazer um orçamento pra você Vou por no papel o século do desespero e aquelas almas que espera cachê Quer ver? São poucas mulheres pra muita bi por moda Ou muita moda pras mulher de aba reta então corta Volta Tira o desespero do bolso e joga pro alto o que te incomodar ZN, sem desenrolo não geme Os homem sem creme pro cabelo As mina sem cabelo pro creme Desliga e treme E bota o Nike na pista Só não tropeça no desejo De se achar o conquista Cuida de nos doutor Fazer um filho malcriado Que cria bem o filho dos outros E torce pra enguiça o blindado Abreviado, os cara tenta mas não pode, nos sacode o sistema Então quem quer que se acomode Sem cortesia Bati o lanche ao meio dia To emancipando mais que tu Que só posta patifaria Sem cortesia Abafa o caso é Zona Norte Com transporte irregular o segredo É procurar os calote Tu quer sucesso? Então enche o cu de Amstel Vai embora com o anel doendo Senta e posta carrossel E os coxa pira Tem uns cara que só tem pose Rap não é pochete sai da fralda Tu tem doze E é zero lactose , deixa em casa que ele se morde , enche o cu de p**nTube e joga um na celulose Século doidão Onde o G bateu o Moto G Abastece só teu copo Senta e espera acontecer Escuta ae Ou então tenta me acompanhar No vira vira das ideia virou tudo Xô abafa... Pega tua fé E não esquece de acreditar Discerne o bem e o mal Que o plan*lto vai balançar E Já balançou Os poeta tão só chegando Abandonados pelo Estado E a caneta tá ajudando E eu to adorando Esse século do desespero Cada aperto de mão no bar é um real Pra ir no banheiro Busca dinheiro, bate no peito brasileiro Vejo desordem putaria e depois Snap no banheiro Tá uma agulha no palheiro Achar um conceito de amor E quando acha que é Putz fudeu! trinta desenrolou Pra cada rua dez autor Pra cada asfalto moto na pista Pra cada cria três cana mal E os divo quer ser conquista ! Profundidade ? Nós tem de sobra anota aí Said ta na cena E sem medo pra me cobrir Valeu meu pai Valeu meu bom Valeu senhor Que á cada psicografada nasce afeto pro amor, senhor Nós se iludiu, nós se afogou, nós tropeçou e atropelou com a porra do mic na mão, meditou e rezou Dedo na cara dos ingrato O que nós viu é fato Não abraça os papo torto Se não eu mesmo te mato Poste apagou Ai tu se matou Pa**ou a faca no pescoço Dos filho e dos teus amor Poste apagou Ai tu se matou Reviveu aqui na ZN E abriu o mar de co lo ri fi co Falsificou Ai tu se tocou Que depois dessa letra aqui só se ilude ator E os teus amor? Bota no dedo cada um Junto com as inimizade que depois se aproximou ...sobrou um E nós ate se arrepiou Elas quer um vagabundo Mas nunca se aproximou Zona norte Cada pa**o, é um tenta sorte Cada verso uma esperança Ficou parado é um bote Zona norte Cada pista três contra mão Cada choro uma mãe E só ela ficou no chão contigo Sou Said