Fechar os olhos pra não ver ao seu redor Não faz desaparecer do pensamento A desconcertante dor na face do amor Negligência em suas mãos é o penhor Da injustiça que alimenta e fortalece A injustificável poda da flor É preciso ser a voz dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar É preciso ser a voz dos que nunca puderam falar A voz que não se quer calar Um inocente cai e nossa alma fica manchada de rubro Coerência estilhaçada cai pelo chão Os que creem se omitindo e se esquivando Como se basta**e apenas o erguer de suas mãos Grito preso na garganta que se soltou O insuficiente é muito quando o nada é a última cartada E não lhe sobra opção