(Haverá, haverá) Vejo almas, não só pedaços de carne Nem coisas pra se usar Sem calças, nem causas Nada Entre o Valor e a vergonha Nenhum prazo pra recuar Acredite, há um prazo pra recuar Não deixe que destruam sua vida Não permita que roubem sua Fé Que o riso seja sua fala toda Vez que sua voz acabar (Haverá, haverá) Torpezas, vilezas Atitudes de quem não se acanha Em se despir a troco de nada Mas sente repulsa quando sua máscara cai E quem está na sua frente é Deus Acredite, há um prazo pra recuar Não deixe que destruam sua vida Não permita que roubem sua Fé Que o riso seja sua fala Toda vez que sua voz acabar O mundo vai te comprar, o mundo vai te julgar Mas no final só quem foi fiel Vai poder rir de todos por serem iguais Os mesmos que hoje zombam do diferente E sim, haverá, haverá de ser