Rodrigo Campos - Absurdo lyrics

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Rodrigo Campos - Absurdo lyrics

Diz, quem nasce da costela E boia na vinheira Agora toma forma E goza na memória Pra não ter, pra não ter, pra não ter De acabar Pra não ter, pra não ter, pra não ter De parar Diz, quem toma minha vida Inseto é menino Um samba eu faria Que faz o rei cantar nu Pra não ter, pra não ter, pra não ter De cantar Pra não ter, pra não ter, pra não ter De sambar Na avenida No sal da vida Na música No éden Na purpurina O amor de um velho Fiquei maluco Sem teto Diz, o olhar é carabina A lua uma lanterna Parece uma piscina No meio das suas pernas Pra não ter, pra não ter, pra não ter De parar De enfiar, de enfiar, de enfiar Quis bem mais do que eu podia Nascia na montanha A manhã sem serventia Só serve pra gozar, mas Pra não ter, pra não ter, pra não ter De acabar De enfiar, de enfiar, de enfiar, de enfiar O dedo ali O pau no som Quem sabe o amor é vento O medo eu vi A dor por dentro Porque eu fugi, nem tento Pra não ter, pra não ter, pra não ter De enfiar, de enfiar, de enfiar, de enfiar Quis bem mais do que eu podia Nascia na montanha A manhã sem serventia Só serve pra gozar, mas Pra não ter, pra não ter, pra não ter De acabar De enfiar, de enfiar, de enfiar, de enfiar O dedo ali O pau no som Quem sabe o amor é vento O medo eu vi A dor por dentro Porque eu fugi, nem tento