Rey - Eu sou lyrics

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Rey - Eu sou lyrics

Scratch: “Qualquer tasco abaixo vai” “Jack Estripador” “Filme de terror” “Bellucci” Verso 1: Eu sou a controvérsia da actualidade Que faz os putos viver à parte da realidade E faço parte da outra metade Onde a cultura ainda vive e eu vim trazer a verdade Já não suporto pseudo seguidores Dessa subcultura que se esqueceu dos professores Farto de maus ensinamentos, crunk e difamadores E o pior é que a tendência aumentou subscritores Enquanto eu andar aqui, eu tenho um objectivo Hip Hop ainda não morreu porque eu ainda estou vivo Mas os putos parece que me querem ver fodido Vão fazendo merda pra me poluir o ouvido Esses pseudo bandidos fazem-me colar o pisto Não sou velho mas no meu tempo não era nada disto Agora brinca-se aos beefs, chama-se a isto um jogo Mas tu a brincar connosco é um puto a brincar com o fogo Não tens peito pra lutar quanto mais um par de colhões Antes de vir pra cá vai pra casa fazer flexões Não tens culpa porque no fundo nem tens a noção Que ainda nem cú para as calças tens e já te chamam patrão Essa tendência vem-se a arrastar como uma espécie de onda Mas nós ficamos porque só quem é fraco é que tomba Quando achares que o que fazes é bom rap e bomba Sou o carrasco que te dá com boom bap na tromba! Scratch: “Estou de volta” “Nada me faz parar” “Rap sem algemas” “Mc com princípios” Verso 2: Sou originário inconformado de rara convicção Que suspeita de uma expansão que não respeita a fundação Marco que se demarca do mercado, liricalmente dotado Com a eloquência que tanto tens procurado Sou vidrado em vocabulário celebrado em rap puro Cantorias e devaneios de clones, já não aturo Eu não difundo preconceitos, eu defendo princípios Intemporais, mas contemporaneamente esquecidos Sou crítico de conteúdos impróprios para miúdos Não publicito vícios que possam atrasar estudos Lucido no púlpito com amor à camisola Da velha à nova escola, o que não me falta é escola Que se foda a moda que actualmente vigora Esse crunk que a tua tropa tanto adora é uma anedota Aqui mora a essência, o néctar, o núcleo Real Hip Hop, boom bap, ergue-se do túmulo Sou incorruptível, de nível guevarista Saudosista que não se fica perante quem estupidifica E ban*liza esta música, esquece o seu legado Essas novas tendências só te têm enterrado Eu sou fidelizado e não tenho facilitado Rap clássico perdura, nunca está ultrapa**ado Espartano hiphopiano com um plano e pano pa mangas 24 Oferendas para acabar com as tuas tangas! Scratch: “Gajo que bate mal” “04” “Sou língua de veneno” “Sua alteza, o vagabundo” Verso 3: Eu sou do bom som, produção à cabrão Sou da rima que ainda prima pelo nosso calão Música para vida, não para a fotografia Bijuteria brilha na rua é fantasia Pose de bandido é uma pose de vendido Podes ser bem-sucedido, comigo tás fodido Ponho o teu som no mínimo, só consumo o genuíno Admiro gente grande, esse crunk é para menino Eu não critico, todo o guito é bem-vindo Se fizesse rap de ir ao pito, podes crer que estava rico O liricismo representa 90 Tanto puto faz barulho para rimas sem consciência Tu aprende, que eu não duro para sempre Tas à espera que eu me renda, tu deves ser crente Minha seita não odeia, se detesta não respeita Rejeita a tendência se a tendência é decadente DJ toca bosta porque é o que o povo gosta Filho da puta, essa postura nunca foi a nossa Eu sei que tudo muda, ganha nova forma Cultura independente agora é vítima da moda Música sincera, é essa a estratégia Levar a bom porto a herança da linha régia Pára com essa merda que o Porto não é a América 24 barras de porrada pá comédia